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Inspetores visitam instalação nuclear no Irã
O Irã exibiu câmaras de vigilância da ONU a enviados do Movimento Não-Alinhado (MNA) de nações em desenvolvimento durante visita a uma instalação nuclear no sábado, em uma tentativa de mostrar a transparência de seu controverso programa atômico.
Os seis diplomatas do MNA, reconhecidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU, visitaram as intalações perto da cidade de Isfahan, centro do Irã, que converte minério de urânio no gás hexafluorido de urânio (UF6).
Cerca de 90 iranianos e jornalistas estrangeiros, além disso, puderam ver as instalações, onde empregados em jalecos brancos e máscaras faciais colocavam o urânio na linha de conversão.
"Todos esses jornalistas podem ver e dizer ao mundo que as atividades do Irã são pacíficas", disse Ali Asghar Soltanieh, representante do Irã na AIEA, durante a visita.
Soltanieh afirmou que a excursão mostra a "transparência" do Irã e apontou duas câmaras da AIEA instaladas para monitorar o trabalho em uma sala onde o UF6 é produzido no local, situado em uma empobrecida região a sudeste de Isfahan e cercada por artilharia antiaérea.
Os Estados Unidos acusam o Irã de trabalhar secretamente na fabricação de bombas atômicas sob a fachada de um programa nuclear civil para gerar eletricidade. Os norte-americanos já disseram que exibir suas atividades nucleares não traria ao Irã a confiança internacional.
Questionado após a visita se os enviados poderiam afirmar que o programa nuclear do Irã é pacífico, o embaixador cubano Norma Goicochea Estenoz disse a jornalistas: "Do ponto de vista técnico, nós não podemos dizer nada. Eu não acredito que nós possamos fazer qualquer avaliação."
Os representantes, que permanecem no Irã até segunda-feira, não devem visitar as instalações de enriquecimento de urânio de Natanz, onde o UF6 é colocado em centrífugas para gerar combustível nuclear ou, se enriquecido em um grau muito elevado, material para ogivas.
Além do enviado cubano, o grupo inclui embaixadores de Egito, Malásia, Argélia e Sudão, além de um sírio representando a Liga Árabe.
Os seis diplomatas do MNA, reconhecidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU, visitaram as intalações perto da cidade de Isfahan, centro do Irã, que converte minério de urânio no gás hexafluorido de urânio (UF6).
Cerca de 90 iranianos e jornalistas estrangeiros, além disso, puderam ver as instalações, onde empregados em jalecos brancos e máscaras faciais colocavam o urânio na linha de conversão.
"Todos esses jornalistas podem ver e dizer ao mundo que as atividades do Irã são pacíficas", disse Ali Asghar Soltanieh, representante do Irã na AIEA, durante a visita.
Soltanieh afirmou que a excursão mostra a "transparência" do Irã e apontou duas câmaras da AIEA instaladas para monitorar o trabalho em uma sala onde o UF6 é produzido no local, situado em uma empobrecida região a sudeste de Isfahan e cercada por artilharia antiaérea.
Os Estados Unidos acusam o Irã de trabalhar secretamente na fabricação de bombas atômicas sob a fachada de um programa nuclear civil para gerar eletricidade. Os norte-americanos já disseram que exibir suas atividades nucleares não traria ao Irã a confiança internacional.
Questionado após a visita se os enviados poderiam afirmar que o programa nuclear do Irã é pacífico, o embaixador cubano Norma Goicochea Estenoz disse a jornalistas: "Do ponto de vista técnico, nós não podemos dizer nada. Eu não acredito que nós possamos fazer qualquer avaliação."
Os representantes, que permanecem no Irã até segunda-feira, não devem visitar as instalações de enriquecimento de urânio de Natanz, onde o UF6 é colocado em centrífugas para gerar combustível nuclear ou, se enriquecido em um grau muito elevado, material para ogivas.
Além do enviado cubano, o grupo inclui embaixadores de Egito, Malásia, Argélia e Sudão, além de um sírio representando a Liga Árabe.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244256/visualizar/
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