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Inglaterra aplica fortes medidas para conter gripe aviária
As autoridades britânicas começaram neste sábado, 3, a aplicar um forte esquema de controle para conter um foco do vírus H5N1, da gripe aviária, em uma granja em Holton, no condado de Suffolk, leste da Inglaterra.
O foco, detectado na região de maior atividade avícola do Reino Unido, foi confirmado ainda neste sábado pela Comissão Européia (CE), após receber os resultados do laboratório veterinário de Weybridge, em Surrey, sul da Inglaterra.
A granja pertence à empresa de alimentação Bernard Matthews, e conta com cerca de 160 mil perus.
De acordo com os procedimentos estabelecidos pelas leis comunitárias, as autoridades britânicas terão que sacrificar todas as aves da granja, e todos os visitantes da região terão que ser submetidos a um processo de desinfecção.
Além disso, será estabelecida uma zona de proteção de 3 quilômetros de raio, e outra de vigilância, de 10 quilômetros, ambas ao redor do lugar onde o foco foi detectado. Assim, ficará proibido o movimento de aves de curral nas áreas controladas.
Haverá restrições nos serviços ferroviários, já que os trens não poderão parar perto destas zonas, e não terá mais feiras avícolas.
Ao mesmo tempo, haverá um aumento da vigilância dos especialistas em áreas próximas à granja de Holton, e as aves domésticas não poderão dividir água com as silvestres.
O diretor comercial da Bernard Matthews, Bart Dalla Mura, assinalou que os perus de sua fazenda não tinham sido importados. Além disso, a empresa de alimentação informou que nenhuma ave afetada entrou na cadeia da alimentação.
Este é o segundo caso do H5N1 detectado na União Européia este ano. Anteriormente, havia sido registrado um caso na Hungria.
O Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês) britânico tinha informado na noite de sexta-feira sobre o caso da gripe aviária, mas esperava os resultados do laboratório para estabelecer o tipo do vírus.
Fred Landeg, um dos veterinários assessores do governo, explicou que os primeiros testes indicaram que se trata de uma doença de "recente introdução" na Inglaterra, e que os especialistas tentam estabelecer se a origem da infecção é uma ave silvestre.
Por enquanto, explicou Landeg, não há planos para vacinar aves de curral, mas os esforços se concentram na erradicação da doença. "Há boas esperanças de que, se este for o primeiro caso, possamos conter a doença", afirmou o veterinário.
"Os riscos para a população são insignificantes", acrescentou Landeg. O veterinário também pediu aos granjeiros que apliquem as melhores medidas de biossegurança possíveis.
O dono da granja de Holton tinha alertado as autoridades nos últimos dias, após observar uma morte incomum dos perus. Segundo as autoridades britânicas, a quantidade de perus que morreram por H5N1 é de cerca de 2.600.
Os especialistas tentam descobrir como a gripe aviária chegou à Inglaterra, e conferir se é a variante asiática.
Entre 80% e 90% dos perus da granja apresentavam sintomas da doença, como falta de apetite e mal-estar geral, típicos da doença. As primeiras mortes dessas aves foram detectadas na terça-feira, e as demais na quinta-feira.
Não há risco O presidente do comitê de Agricultura do Parlamento Europeu, Neil Parish, disse neste sábado à imprensa britânica que não há necessidade de a população ficar alarmada.
"Este foco foi detectado rapidamente e as medidas para contê-lo também foram rapidamente aplicadas. A UE e o Defra aplicaram alguns dos procedimentos estritos para evitar que o foco se estenda", acrescentou.
Na próxima terça-feira haverá uma reunião do comitê sobre a cadeia alimentícia e a saúde animal, na qual estarão representados os 27 membros da UE, a fim de avaliar a situação.
Uma porta-voz do Defra indicou na noite de sexta-feira que o risco de a gripe aviária passar para os humanos é muito baixo.
Mesmo assim os analistas temem que esta variante possa sofrer mutações até ser capaz de infectar pessoas, o que poderia desencadear uma pandemia.
Em maio de 2006, mais de 50 mil frangos foram sacrificados no condado de Norfolk, também no leste da Inglaterra, após um foco do vírus H7 da gripe aviária ser detectado.
Em março de 2006, um cisne infectado pelo H5N1 foi encontrado morto em Fife, leste da Escócia.
O foco, detectado na região de maior atividade avícola do Reino Unido, foi confirmado ainda neste sábado pela Comissão Européia (CE), após receber os resultados do laboratório veterinário de Weybridge, em Surrey, sul da Inglaterra.
A granja pertence à empresa de alimentação Bernard Matthews, e conta com cerca de 160 mil perus.
De acordo com os procedimentos estabelecidos pelas leis comunitárias, as autoridades britânicas terão que sacrificar todas as aves da granja, e todos os visitantes da região terão que ser submetidos a um processo de desinfecção.
Além disso, será estabelecida uma zona de proteção de 3 quilômetros de raio, e outra de vigilância, de 10 quilômetros, ambas ao redor do lugar onde o foco foi detectado. Assim, ficará proibido o movimento de aves de curral nas áreas controladas.
Haverá restrições nos serviços ferroviários, já que os trens não poderão parar perto destas zonas, e não terá mais feiras avícolas.
Ao mesmo tempo, haverá um aumento da vigilância dos especialistas em áreas próximas à granja de Holton, e as aves domésticas não poderão dividir água com as silvestres.
O diretor comercial da Bernard Matthews, Bart Dalla Mura, assinalou que os perus de sua fazenda não tinham sido importados. Além disso, a empresa de alimentação informou que nenhuma ave afetada entrou na cadeia da alimentação.
Este é o segundo caso do H5N1 detectado na União Européia este ano. Anteriormente, havia sido registrado um caso na Hungria.
O Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês) britânico tinha informado na noite de sexta-feira sobre o caso da gripe aviária, mas esperava os resultados do laboratório para estabelecer o tipo do vírus.
Fred Landeg, um dos veterinários assessores do governo, explicou que os primeiros testes indicaram que se trata de uma doença de "recente introdução" na Inglaterra, e que os especialistas tentam estabelecer se a origem da infecção é uma ave silvestre.
Por enquanto, explicou Landeg, não há planos para vacinar aves de curral, mas os esforços se concentram na erradicação da doença. "Há boas esperanças de que, se este for o primeiro caso, possamos conter a doença", afirmou o veterinário.
"Os riscos para a população são insignificantes", acrescentou Landeg. O veterinário também pediu aos granjeiros que apliquem as melhores medidas de biossegurança possíveis.
O dono da granja de Holton tinha alertado as autoridades nos últimos dias, após observar uma morte incomum dos perus. Segundo as autoridades britânicas, a quantidade de perus que morreram por H5N1 é de cerca de 2.600.
Os especialistas tentam descobrir como a gripe aviária chegou à Inglaterra, e conferir se é a variante asiática.
Entre 80% e 90% dos perus da granja apresentavam sintomas da doença, como falta de apetite e mal-estar geral, típicos da doença. As primeiras mortes dessas aves foram detectadas na terça-feira, e as demais na quinta-feira.
Não há risco O presidente do comitê de Agricultura do Parlamento Europeu, Neil Parish, disse neste sábado à imprensa britânica que não há necessidade de a população ficar alarmada.
"Este foco foi detectado rapidamente e as medidas para contê-lo também foram rapidamente aplicadas. A UE e o Defra aplicaram alguns dos procedimentos estritos para evitar que o foco se estenda", acrescentou.
Na próxima terça-feira haverá uma reunião do comitê sobre a cadeia alimentícia e a saúde animal, na qual estarão representados os 27 membros da UE, a fim de avaliar a situação.
Uma porta-voz do Defra indicou na noite de sexta-feira que o risco de a gripe aviária passar para os humanos é muito baixo.
Mesmo assim os analistas temem que esta variante possa sofrer mutações até ser capaz de infectar pessoas, o que poderia desencadear uma pandemia.
Em maio de 2006, mais de 50 mil frangos foram sacrificados no condado de Norfolk, também no leste da Inglaterra, após um foco do vírus H7 da gripe aviária ser detectado.
Em março de 2006, um cisne infectado pelo H5N1 foi encontrado morto em Fife, leste da Escócia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244274/visualizar/
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