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Sábado - 03 de Fevereiro de 2007 às 11:05

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Dos três deputados federais que não se reelegeram nas urnas do ano passado, dois (Ricarte de Freitas e Celcita Pinheiro) foram contemplados com cargos públicos. Ambos são acusados de ligação com a máfia dos sanguessugas. Apenas Lino Rossi (PP), apontado como espécie de principal intermediador do esquema entre os parlamentares e a Planam, empresa da família Vedoin, não recebeu convite para continuar ocupando cargo público.

Presidente regional do PTB, Ricarte vai assumir o escritório de representação do governo de Mato Grosso em Brasília. Recebeu o convite do governador Blairo Maggi e aceitou a proposta. A negociação foi intermediada pelo ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, amigo pessoal de Ricarte.

Celcita Pinheiro (PFL) foi nomeada nesta sexta secretária municipal de Assistência Social de Cuiabá. Ela foi indiciada pela Polícia Federal por suposta ligação com a máfia dos sanguessugas.

As acusações contra os ex-deputados estão no relatório da CPI dos Sanguessugas. O chefe do esquema, o empresário Luiz Antonio Vedoin, afirmou à Justiça Federal e à CPI que pagava propina a deputados em troca de emendas ao Orçamento da União para a compra de ambulâncias.

Vedoin afirma que Ricarte devia R$ 279.393 ao esquema por pagamento adiantado de propina. Celcita, de acordo com o empresário, recebeu R$ 50 mil em dois cheques para a campanha eleitoral. Tanto Ricarte quanto Celcita negam as acusações.





Fonte: RDNews

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