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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 03 de Fevereiro de 2007 às 08:22

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A nova política de segurança de Mato Grosso está no caminho certo. Não acabamos com o Batalhão Florestal, muito menos com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Segurança se faz com homens nas ruas. É isso que a população quer e pede e é isso que nós estamos fazendo. A afirmação é do coronel Antonio Benedito Campos Filho, comandante do CR-1 (Comando Regional-1).

O oficial compartilha a idéia com o também coronel Adaildon Evaristo de Moraes Costa, comandante geral da Polícia Militar e com o próprio secretário de Segurança Pública, Carlos Brito.

A meta, segundo o coronel Campos Filho, um dos mais respeitados oficiais, uma espécie de unanimidade dentro da PM, é trazer os números da violência para bem baixo. Para números aceitáveis, que deixem a população mais segura. Para tanto, hoje a PM já tem um grande reforço de policiais que antes estavam dentro dos quartéis, não porque quisessem, mas por imposição e pelo cumprimento do dever.

“O coronel Adailton é determinado no que faz e está recebendo total apoio do secretário Carlos Brito, que também tem o nosso respeito e a nossa confiança. Não que os outros secretários e os outros comandantes gerais não o tivessem, mas a nossa meta agora é baixar a violência que vem subindo muitos nos últimos anos”, afirma o coronel Campos Filho.

O coronel Campos Filho explica o suposto fim dos Batalhões Florestal e da PRE. Para ele, a visão tanto do secretário Carlos Brito quanto do comandante da PM foi perfeita. “As pessoas precisam entender, e para tanto nós também precisamos da ajuda da imprensa para que explique melhor o que nós estamos fazendo”, comenta o comandante do CR-1.

“Os dois batalhões não acabaram. Muito pelo contrário, nós descentralizamos suas ações, agora mais dinâmicas e presentes entre a comunidade e o meio ambiente. O que aconteceu foi o seguinte. Um exemplo: O Batalhão Florestal e o 4° Batalhão hoje trabalham com apenas um setor administrativo com metade do pessoal que trabalhava antes nos dois, só isso”, prossegue.

O coronel Campos Filho explica ainda, que a mesma coisa aconteceu com a PRE. Hoje lá também não existe mais serviço burocrático. Todo esse pessoal que antes trabalhava internamente, hoje está nas ruas fazendo o Policiamento Ostensivo (PO). O mais interessante, no entanto, é que os dois batalhões prosseguem com suas atividades normais, agora com mais dinamismo”.

O pessoal da PRE, segundo o coronel Campos Filho, faz o Policiamento Ostensivo paralelo ao trabalho de fiscalização de tráfego nas rodovias estaduais, atendendo, inclusive os acidentes e as apreensões de veículos. O pessoal do Batalhão Florestal faz a mesma coisa, atendendo os chamados de denúncias anônimas, realizado entre outras atividades, operações de rotina, tanto na Grande Cuiabá, como na Baixada Cuiabana e em todas as cidades de Mato Grosso.

“O secretário e o comandante geral não acabaram com os batalhões, apenas suas ações foram descentralizamos. Hoje o policial militar tem que fazer tudo. Mudanças sempre causam polêmica. Quando o Comando de Policiamento da Capital (CPC) que comandava Cuiabá, Várzea Grande, toda a Baixada Cuiabá e algumas cidades do interior do Estado foi extinto e foram criados os Comandos Regionais, todos criticaram. Hoje todos concordam que deu certo”, lembra o coronel Campos Filho.

O comandante do CR-1 lembra do fechamento da Central de Flagrantes e do plantão da Delegacia Metropolitana na Rua Miranda Reis, no bairro Bandeirantes que também está gerando polêmica. O coronel também destaca o trabalho da nova diretoria da Polícia Civil, taxando-a como correta.

Diz que hoje o cidadão tem apenas um local para ser atendido e para ser realizados todos os trabalhos: registro de ocorrências, carceragem, checagem de pessoas e flagrantes. Este local vive sobre lotado de gente e as reclamações são constantes.

Lembra o comandante do CR-, as condição de ter outros locais que podem lhe oferecer os mesmos tipos de serviços com mais conforto e segurança. Alguém ainda vai reclamar, mas o governo, através da Secretaria de Segurança está apenas criando mais opções para as pessoas que precisam ser atendidas na área de segurança. Daqui para frente, as Polícias Civil e Militar não vão ter apenas uma Central Metropolitana, mas sim cinco: três em Cuiabá e duas em Várzea Grandes.

“Isso é ruim? Não, isso é ótimo, mas o governo ainda vai melhorar ainda mais com a modernização dos Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Cisc). Hoje as pessoas podem ser atendidas 24 horas, nos Ciscs do Coxipó, do Verdão, do Planalto, no centro de Várzea Grande e Parque do Lago na mesma cidade”, destaca o coeronel Campos Filho.





Fonte: 24HorasNews

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