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Nacional
Sábado - 03 de Fevereiro de 2007 às 08:10

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O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP) e seu grupo identificaram a atuação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a participação direta da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a favor de seu adversário, Arlindo Chinaglia (PT-SP), na disputa pela presidência da Casa. Dilma, segundo interlocutores de Aldo, telefonou para deputados resolvendo pendências e reivindicações dos parlamentares, feitas no passado.

No dia seguinte a sua derrota na eleição para a presidência da Câmara, o ex-presidente da Casa Aldo Rebelo (PC do B-SP) mostrou que não terá atuação submissa ao governo, de quem já foi líder. A primeira demonstração de que não aceitará imposições, será no ponto que mais interessa ao Palácio do Planalto no momento, a votação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com 243 votos na disputa com o petista Arlindo Chinaglia (SP), que venceu com 261 votos, Rebelo demonstrou que, mesmo com a derrota, tem força em um grupo expressivo de deputados. Ontem, mais de 50 deputados que o apoiaram ligaram para receber orientação sobre a linha que o grupo deverá atuar daqui para frente. Rebelo declara o apoio ao governo, mas já se prepara para o confronto, criticando pontos do PAC e propondo alterações nos projetos e medidas provisórias que foram encaminhadas ao Congresso.

"Não seremos contra o PAC, mas vamos melhorá-lo introduzindo obras onde não há", afirmou. Para ele, o PAC é limitado porque é um plano de crescimento baseado no investimento público, mas que prevê poucas alternativas para o investimento privado, tanto com capital nacional quanto externo.

Sobre as obras, Rebelo deu sua alfinetada: "O administrador regional da Pampulha pode ter como meta aumentar o estacionamento do aeroporto, mas não o governo federal", criticou, referindo-se à proposta do PAC de aumentar em 700 o número de vagas para carros no aeroporto da Pampulha. Rebelo enumerou pelo menos outros quatro pontos que ele e o bloco formado pelo PC do B, PSB e PDT devem atuar contrariando propostas do governo.





Fonte: AE

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