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Alan García pede discrição sobre capacidade militar
LIMA - O presidente peruano, Alan García, pediu nesta sexta-feira ao ministro da Defesa, Allan Wagner, que mantenha discrição e não fale à imprensa sobre a capacidade bélica das Forças Armadas do Peru.
"Primeiro, não é bom dizer que as Forças Armadas vão mal. Não temos que revelar a nossos vizinhos a nossa situação. Em segundo lugar, quem é responsável pelo tema certamente deve fazer alguma coisa a respeito dele", disse García.
O presidente peruano criticou Wagner, que na quinta-feira considerou "um risco" a baixa capacidade operacional das Forças Armadas, "resultado de anos de desatenção e de uma grave irresponsabilidade nacional na sua manutenção e modernização".
"É preciso ser prudente ao falar sobre temas da defesa nacional e das Relações Exteriores", acrescentou o presidente do Peru. Ele aconselhou Wagner a buscar novas formas de reorientar o orçamento e abandonar as despesas que não são prioritárias, dedicando-se à vigilância das fronteiras com o Chile, Bolívia, Equador, Brasil e Colômbia.
García prevê ao longo de seus cinco anos de mandato um investimento de US$ 650 milhões para que o Exército, a Marinha e a Força Aérea recuperem seu potencial operacional, dizimado durante o Governo de Alberto Fujimori (1990-2000), por seu assessor Vladimiro Montesinos. Atualmente preso, ele fez compras ilegais e abandonou a manutenção dos aviões e equipamentos militares.
"Primeiro, não é bom dizer que as Forças Armadas vão mal. Não temos que revelar a nossos vizinhos a nossa situação. Em segundo lugar, quem é responsável pelo tema certamente deve fazer alguma coisa a respeito dele", disse García.
O presidente peruano criticou Wagner, que na quinta-feira considerou "um risco" a baixa capacidade operacional das Forças Armadas, "resultado de anos de desatenção e de uma grave irresponsabilidade nacional na sua manutenção e modernização".
"É preciso ser prudente ao falar sobre temas da defesa nacional e das Relações Exteriores", acrescentou o presidente do Peru. Ele aconselhou Wagner a buscar novas formas de reorientar o orçamento e abandonar as despesas que não são prioritárias, dedicando-se à vigilância das fronteiras com o Chile, Bolívia, Equador, Brasil e Colômbia.
García prevê ao longo de seus cinco anos de mandato um investimento de US$ 650 milhões para que o Exército, a Marinha e a Força Aérea recuperem seu potencial operacional, dizimado durante o Governo de Alberto Fujimori (1990-2000), por seu assessor Vladimiro Montesinos. Atualmente preso, ele fez compras ilegais e abandonou a manutenção dos aviões e equipamentos militares.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244451/visualizar/
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