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Em Cuba, pedagogos apontam "fracasso educacional neoliberal"
HAVANA - Os pedagogos latino-americanos e do Caribe afirmaram nesta sexta-feira que uma análise da realidade de seus países "confirma o inquestionável fracasso das políticas educativas neoliberais na região".
"Ao mesmo tempo, fica evidente o avanço de processos renovadores a favor da educação e da cultura na região", diz a Declaração Final do Congresso de Pedagogia 2007, encerrado em Havana.
Os vice-presidentes cubanos Carlos Lage e Esteban Lazo, o vice-presidente do Conselho de Ministros, José Ramón Fernández, e outros altos funcionários cubanos participaram do evento.
Os educadores reafirmaram em sua declaração de que "não há liberdade nem desenvolvimento possíveis sem educação e cultura".
"É estéril falar de democracia em cúmplice coexistência com o analfabetismo e a desatenção cultural. A educação é um direito e uma ferramenta fundamental para conseguir a transformação e o enriquecimento do ser humano", afirma o documento final.
"No caminho para uma educação de qualidade, devemos insistir no respeito à diversidade, aos valores da língua materna, à cultura, à história, à literatura, à arte e à identidade nacionais", acrescenta a declaração.
Os professores destacaram a necessidade de promover o desenvolvimento integral das povoações indígenas, assumindo a convivência e o pluralismo lingüístico e cultural, segundo as tradições de cada país.
Também proclamaram que "o mundo precisa trocar as alianças militares por alianças a favor da sobrevivência do gênero humano, para erradicar o analfabetismo e fazer da educação e da cultura vínculos de emancipação".
"Só num mundo de paz é possível o desenvolvimento. Não recuaremos no empenho de semear a consciência, convencidos de que o século XXI deverá ser lembrado pela história mais pelo uso de lápis e livros do que pelo de mísseis e canhões", afirmam os professores.
O congresso reuniu 5.500 delegados de 42 países. A próxima edição será realizada em Havana, dentro de dois anos.
"Ao mesmo tempo, fica evidente o avanço de processos renovadores a favor da educação e da cultura na região", diz a Declaração Final do Congresso de Pedagogia 2007, encerrado em Havana.
Os vice-presidentes cubanos Carlos Lage e Esteban Lazo, o vice-presidente do Conselho de Ministros, José Ramón Fernández, e outros altos funcionários cubanos participaram do evento.
Os educadores reafirmaram em sua declaração de que "não há liberdade nem desenvolvimento possíveis sem educação e cultura".
"É estéril falar de democracia em cúmplice coexistência com o analfabetismo e a desatenção cultural. A educação é um direito e uma ferramenta fundamental para conseguir a transformação e o enriquecimento do ser humano", afirma o documento final.
"No caminho para uma educação de qualidade, devemos insistir no respeito à diversidade, aos valores da língua materna, à cultura, à história, à literatura, à arte e à identidade nacionais", acrescenta a declaração.
Os professores destacaram a necessidade de promover o desenvolvimento integral das povoações indígenas, assumindo a convivência e o pluralismo lingüístico e cultural, segundo as tradições de cada país.
Também proclamaram que "o mundo precisa trocar as alianças militares por alianças a favor da sobrevivência do gênero humano, para erradicar o analfabetismo e fazer da educação e da cultura vínculos de emancipação".
"Só num mundo de paz é possível o desenvolvimento. Não recuaremos no empenho de semear a consciência, convencidos de que o século XXI deverá ser lembrado pela história mais pelo uso de lápis e livros do que pelo de mísseis e canhões", afirmam os professores.
O congresso reuniu 5.500 delegados de 42 países. A próxima edição será realizada em Havana, dentro de dois anos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244454/visualizar/
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