Candidato Agripino recebe adesões do PFL e do PSDB
Já Agripino recebeu ontem a adesão formal de um dos dissidentes do PMDB: o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PE) comunicou ao presidente do Congresso que, como futuro integrante do bloco da oposição, votará no candidato que melhor atende às expectativas dele. Vasconcelos disse que se sente "desconfortável" no partido, mas que não pretende pedir a desfiliação.
Na presença dos presidentes nacionais do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), o candidato do PFL do Rio Grande do Norte a presidente do Congresso relacionou num manifesto as prioridades da gestão no Legislativo, se for eleito. Além de atuar para reduzir o número de medidas provisórias (MPs) e votar os vetos presidenciais, Agripino prometeu trabalhar pela "independência" do Parlamento e a conseqüente recuperação da imagem do Poder.
"Quero um Congresso forte e respeitado, composto por homens e mulheres que terão todo o seu prestígio político restaurado", afirmou. Ele afirmou ainda que não será um obstáculo à governabilidade. "Apenas exigirei que se respeite um poder autônomo, que representa, legitimamente, a soberania popular."
Como membro mais velho da Mesa Diretora do Senado, caberá ao primeiro-secretário, Efraim Morais (PFL-PB), comandar a sessão de escolha do presidente.
O voto secreto de cada um dos parlamentares será depositado em cédulas de papel. Logo em seguida, os senadores recém-empossados, sob o comando do presidente recém-eleito, escolherão os dois vice-presidentes da Casa.
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