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Britânicos buscam segredos da medicina dos faraós
Uma equipe da Universidade de Manchester está viajando para a Península do Sinai, no Egito, para pesquisar como os egípcios adquiriam conhecimentos sobre remédios.
Eles vão comparar vestígios de plantas encontrados em tumbas milenares com espécies modernas de plantas da região e outras usadas por tribos - como os beduínos, por exemplo.
O projeto está sendo desenvolvido pelo KNH Centre for Biomedical Egyptology.
O pesquisador Ryan Metcalf disse à BBC: "A medicina do Egito Antigo era incrivelmente avançada para a época. Várias coisas que eles usavam nós ainda usamos hoje".
"Eles certamente tinham remédios à base de plantas bastante avançados e provavelmente sabiam sobre o uso de cannabis para alívio da dor", disse Metcalf.
Projeto de Biodiversidade
Segundo Metcalf, os egípcios usavam remédios naturais.
Por exemplo, mascavam casca de salgueiro, que contém propriedades similares às da aspirina. Ou usavam mel para curar feridas.
O foco do projeto será tentar descobrir de onde vinha este conhecimento.
Os cientistas sabem que havia extensas rotas comerciais ligando o Egito Antigo a outras regiões.
"É perfeitamente possível que tanto as plantas como o conhecimento para usá-las tenha sido negociado entre regiões e países", disse Metcalf.
"Ao compararmos as receitas nos papiros médicos ao uso de plantas medicinais pelos povos beduínos nós esperamos poder determinar as origens da medicina faraônica", disse.
Os papiros, antecessores do papel, eram folhas de material laminado feitas de tiras finas da planta Cyperus papyrus.
Os pesquisadores vão trabalhar em associação com o Projeto de Conservação das Plantas Medicinais Egípcias no Sinai.
O objetivo do projeto, que conta com a cooperação de beduínos locais, é preservar a biodiversidade da região.
Eles vão comparar vestígios de plantas encontrados em tumbas milenares com espécies modernas de plantas da região e outras usadas por tribos - como os beduínos, por exemplo.
O projeto está sendo desenvolvido pelo KNH Centre for Biomedical Egyptology.
O pesquisador Ryan Metcalf disse à BBC: "A medicina do Egito Antigo era incrivelmente avançada para a época. Várias coisas que eles usavam nós ainda usamos hoje".
"Eles certamente tinham remédios à base de plantas bastante avançados e provavelmente sabiam sobre o uso de cannabis para alívio da dor", disse Metcalf.
Projeto de Biodiversidade
Segundo Metcalf, os egípcios usavam remédios naturais.
Por exemplo, mascavam casca de salgueiro, que contém propriedades similares às da aspirina. Ou usavam mel para curar feridas.
O foco do projeto será tentar descobrir de onde vinha este conhecimento.
Os cientistas sabem que havia extensas rotas comerciais ligando o Egito Antigo a outras regiões.
"É perfeitamente possível que tanto as plantas como o conhecimento para usá-las tenha sido negociado entre regiões e países", disse Metcalf.
"Ao compararmos as receitas nos papiros médicos ao uso de plantas medicinais pelos povos beduínos nós esperamos poder determinar as origens da medicina faraônica", disse.
Os papiros, antecessores do papel, eram folhas de material laminado feitas de tiras finas da planta Cyperus papyrus.
Os pesquisadores vão trabalhar em associação com o Projeto de Conservação das Plantas Medicinais Egípcias no Sinai.
O objetivo do projeto, que conta com a cooperação de beduínos locais, é preservar a biodiversidade da região.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244563/visualizar/
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