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Governo do Estado inicia levantamento aerogeofísico de MT
A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) já iniciaram o Projeto de Levantamento Aerogeofísico em três áreas do Estado. As áreas selecionadas para realizar o levantamento foram escolhidas de acordo com potencial mineral, o interesse geológico e a inexistência de levantamentos aerogeofísicos na região.
A partir do Levantamento Aerogeofísico o Estado terá condições de identificar as ocorrências minerais existentes e fornecer informações precisas de uma área de 120 mil Km2, numa profundidade de até 19 Km. “Com o resultado desse trabalho o Estado poderá atrair investimentos privados na prospecção e pesquisa mineral”, afirma o secretário afirma o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.
O custo total do Levantamento Aerogeofísico é de R$ 8,9 milhões, sendo R$ 4,4 milhões por parte da CPRM e R$ 4,5 milhões aplicados pela SICME. O projeto será dividido em duas etapas, sendo que a primeira fará o levantamento da área I com 46 mil Km2 (correspondente à região dos municípios de Paranatinga, Planalto da Serra, Nova Mutum, Nobres, Rosário Oeste, Chapada dos Guimaães) e a segunda etapa que corresponde às áreas II (região dos municípios de Alto Paraguai, Tangará da Serra e Barra do Bugres,entre outros) e III (região dos municípios de Mirassol d´Oeste, Porto Esperidião, Jauru, Pontes e Lacerda, Sapezal, Nova Lacerda, entre outros) totalizando 74 Km2.
O levantamento utilizará os métodos de magnetometria e gamaespectrometria para realizar a coleta dos dados aerogeofísicos. A magnetometria irá detectar e determinar o posicionamento de corpos e estruturas magneticamente diferenciáveis, tanto rasas quanto profundas, visando um melhor entendimento da natureza geológica e da feição tectônica da região. Assim, esse método permite delimitar as principais estruturas e litotipos condicionantes de mineralizações, possibilitando a seleção de áreas restritas com maior potencial mineral.
A gamaespectrometria irá auxiliar no mapeamento de litologias e estruturas superficiais, sobretudo aquelas de difícil visualização, correlacionando-as com as informações de subsuperfície. Em muitos casos propicia também indicações diretas de áreas mineralizadas, como ouro em zonas de alteração hidrotermal e jazidas de minerais radioativos.
Os vôos que realizam o levantamento aerogeofísico iniciaram em dezembro de 2006 e estão sendo realizados diariamente na área I, a uma altura de 100 metros, em linha reta, com distância de 500m entre as linhas. Porém devido às condições climáticas, a aeronave só está conseguindo fazer um vôo por dia. “O período de chuvas está tornando lenta a etapa do projeto de coleta dos dados aerogeofísicos. Por este motivo essa primeira fase se estenderá por mais 3 meses e o processamento dos dados deverá ser feito em outros 3 meses”, explica o coordenador da equipe do Levantamento Aerogeofísico, Carlos Eduardo Barbosa.
Para realizar o Levantamento Aerogeofísico a CPRM contratou por meio de licitação uma empresa especializada, Fugro Geofísica Aérea e Terrestre, que mantém uma equipe formada por um coordenador, dois geofísicos, um piloto e um operador, numa base localizada em Várzea Grande, próximo ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Além desta equipe outros dois geofísicos atuam no Projeto como fiscais da CPRM.
Por meio da parceria entre SICME e CPRM já foram produzidos o Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso na escala 1:1.000.000 e o Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno. Além destes está em desenvolvimento o levantamento geológico e o estudo metalogenético em importantes áreas do Estado e a avaliação e caracterização do potencial das rochas como insumo para a agricultura.
PESQUISA AEROGEOFÍSICA
Os levantamentos aerogeofísicos têm sido intensivamente utilizados em todo o mundo nos trabalhos de geologia básica e prospecção mineral, destacando-se como uma das ferramentas mais eficazes para o aprimoramento do conhecimento geológico, caracterização de áreas potencialmente portadoras de mineralizações de interesse econômico e eventuais descobertas de jazidas, até mesmo em distritos com longa história de mineração.
Esse tipo de pesquisa proporciona informação básica para apoio a programas sistemáticos de prospecção e pesquisa mineral, pois aliam, a um só tempo, alta tecnologia e confiabilidade das informações obtidas à rapidez de aquisição dos dados, resultando na racionalização de custos e atenuação dos riscos inerentes aos projetos de prospecção e pesquisa mineral.
O Levantamento Aerogeofísico é um método de comprovada eficácia e economicidade na descoberta de jazidas minerais e como ferramenta para o mapeamento geológico de qualidade. É altamente eficaz para o levantamento de regiões de difícil acesso e de densa cobertura de solos e vegetação. Permite cobrir grandes áreas em curtos períodos de tempo, a custos relativamente baixos.
“A partir da interpretação qualitativa dos dados aerogeofísicos, integrada com imagens de radar e/ou satélites, pode-se gerar um diagnóstico litoestrutural de uma determinada região, o qual servirá de base para o planejamento da etapa de campo do mapeamento geológico, como também possibilitará a verificação in loco de algumas anomalias sugestivas de alvos metalogenéticos”, ressalta Joaquim Moreno.
A partir do Levantamento Aerogeofísico o Estado terá condições de identificar as ocorrências minerais existentes e fornecer informações precisas de uma área de 120 mil Km2, numa profundidade de até 19 Km. “Com o resultado desse trabalho o Estado poderá atrair investimentos privados na prospecção e pesquisa mineral”, afirma o secretário afirma o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.
O custo total do Levantamento Aerogeofísico é de R$ 8,9 milhões, sendo R$ 4,4 milhões por parte da CPRM e R$ 4,5 milhões aplicados pela SICME. O projeto será dividido em duas etapas, sendo que a primeira fará o levantamento da área I com 46 mil Km2 (correspondente à região dos municípios de Paranatinga, Planalto da Serra, Nova Mutum, Nobres, Rosário Oeste, Chapada dos Guimaães) e a segunda etapa que corresponde às áreas II (região dos municípios de Alto Paraguai, Tangará da Serra e Barra do Bugres,entre outros) e III (região dos municípios de Mirassol d´Oeste, Porto Esperidião, Jauru, Pontes e Lacerda, Sapezal, Nova Lacerda, entre outros) totalizando 74 Km2.
O levantamento utilizará os métodos de magnetometria e gamaespectrometria para realizar a coleta dos dados aerogeofísicos. A magnetometria irá detectar e determinar o posicionamento de corpos e estruturas magneticamente diferenciáveis, tanto rasas quanto profundas, visando um melhor entendimento da natureza geológica e da feição tectônica da região. Assim, esse método permite delimitar as principais estruturas e litotipos condicionantes de mineralizações, possibilitando a seleção de áreas restritas com maior potencial mineral.
A gamaespectrometria irá auxiliar no mapeamento de litologias e estruturas superficiais, sobretudo aquelas de difícil visualização, correlacionando-as com as informações de subsuperfície. Em muitos casos propicia também indicações diretas de áreas mineralizadas, como ouro em zonas de alteração hidrotermal e jazidas de minerais radioativos.
Os vôos que realizam o levantamento aerogeofísico iniciaram em dezembro de 2006 e estão sendo realizados diariamente na área I, a uma altura de 100 metros, em linha reta, com distância de 500m entre as linhas. Porém devido às condições climáticas, a aeronave só está conseguindo fazer um vôo por dia. “O período de chuvas está tornando lenta a etapa do projeto de coleta dos dados aerogeofísicos. Por este motivo essa primeira fase se estenderá por mais 3 meses e o processamento dos dados deverá ser feito em outros 3 meses”, explica o coordenador da equipe do Levantamento Aerogeofísico, Carlos Eduardo Barbosa.
Para realizar o Levantamento Aerogeofísico a CPRM contratou por meio de licitação uma empresa especializada, Fugro Geofísica Aérea e Terrestre, que mantém uma equipe formada por um coordenador, dois geofísicos, um piloto e um operador, numa base localizada em Várzea Grande, próximo ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Além desta equipe outros dois geofísicos atuam no Projeto como fiscais da CPRM.
Por meio da parceria entre SICME e CPRM já foram produzidos o Mapa Geológico e de Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso na escala 1:1.000.000 e o Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno. Além destes está em desenvolvimento o levantamento geológico e o estudo metalogenético em importantes áreas do Estado e a avaliação e caracterização do potencial das rochas como insumo para a agricultura.
PESQUISA AEROGEOFÍSICA
Os levantamentos aerogeofísicos têm sido intensivamente utilizados em todo o mundo nos trabalhos de geologia básica e prospecção mineral, destacando-se como uma das ferramentas mais eficazes para o aprimoramento do conhecimento geológico, caracterização de áreas potencialmente portadoras de mineralizações de interesse econômico e eventuais descobertas de jazidas, até mesmo em distritos com longa história de mineração.
Esse tipo de pesquisa proporciona informação básica para apoio a programas sistemáticos de prospecção e pesquisa mineral, pois aliam, a um só tempo, alta tecnologia e confiabilidade das informações obtidas à rapidez de aquisição dos dados, resultando na racionalização de custos e atenuação dos riscos inerentes aos projetos de prospecção e pesquisa mineral.
O Levantamento Aerogeofísico é um método de comprovada eficácia e economicidade na descoberta de jazidas minerais e como ferramenta para o mapeamento geológico de qualidade. É altamente eficaz para o levantamento de regiões de difícil acesso e de densa cobertura de solos e vegetação. Permite cobrir grandes áreas em curtos períodos de tempo, a custos relativamente baixos.
“A partir da interpretação qualitativa dos dados aerogeofísicos, integrada com imagens de radar e/ou satélites, pode-se gerar um diagnóstico litoestrutural de uma determinada região, o qual servirá de base para o planejamento da etapa de campo do mapeamento geológico, como também possibilitará a verificação in loco de algumas anomalias sugestivas de alvos metalogenéticos”, ressalta Joaquim Moreno.
Fonte:
Assessoria/SICME-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244600/visualizar/
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