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Presidente da Funai reúne-se com Raoni e líderes indígenas de MT
É preciso fortalecer a Funai. Essa foi a tônica da reunião entre o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, com Raoni Metyktire e outros líderes Kayapó em Colíder. A reunião foi realizada na sede da administração regional da Funai no município, chefiada por Megaron Txucarramãe.
O objetivo do encontro foi discutir com os índios o futuro e os desafios da Funai nos próximos quatro anos, bem como tratar dos meios efetivos para fortalecer o órgão indigenista. Além dos chefes benhadjourores (como os Kayapó chamam os "caciques") das aldeias Metyktire, Bau, Kapot, Mekrangotire, Pukany, Kubenkroke e Piaraçu, estavam presentes líderes das etnias Panará, Apiaká, Munduruku eTerena.
"Para melhor servir aos povos indígenas, é preciso que sejam feitas algumas reformulações na Funai", disse Gomes. "Temos de conseguir criar uma plano de carreira indigenista e abrir concurso público para a contratação de funcionários. Além disso, é necessário um aumento do orçamento. Sem esses pilares e sem o apoio dos índios para as mudanças, a próxima presidência da Funai terá muitas dificuldades administrativas".
O cacique Raoni foi enfático na defesa da Funai e expressou temor pelo futuro do órgão. "Nós, Kayapó, estamos preocupados com a Funai. Tem que dizer para os outros índios para todo mundo ficar junto, não pode ficar dividido. Temos que lutar juntos para fortalecer a Funai."
Outro tema da reunião foi gestão financeira dos recursos. Aperfeiçoar as contas administrativas foi o compromisso assumido por Megaron Txucarramãe. "Aos poucos, estamos ajeitando a casa, com muita dificuldade. Mas precisamos de mais funcionários capacitados que nos auxiliem. Somos muito poucos", afirmou Megaron.
Administrador regional indígena, Megaron busca meios alternativos para que as comunidades em sua jurisdição alcancem autonomia econômica. Alguns dos projetos conduzidos pelos Kayapó são produção de óleos de copaíba, de castanha do Brasil e da perfumada árvore Breu, além de borracha de seringueira, processamento de pequi e mel. "Já estamos dando os primeiros passos, mas precisamos de apoio estratégico", disse.
Os benhadjourores Yabuti Metyktire, Iodi Metyktire, Wankokre Kayapó e Bekwyiti Kayapó enfatizaram o problema de vigilância e proteção de seu território, que se estende também pelo Pará. "É preciso estrutura para proteger nossa terra", disse Yabuti.
O mesmo problema foi levantado pelo jovem Tekokian Panará. "Nossa área está cada vez mais ameaçada pela pressão dos fazendeiros. Precisamos de força para fazer frente a eles e proteger a nossa natureza."
O objetivo do encontro foi discutir com os índios o futuro e os desafios da Funai nos próximos quatro anos, bem como tratar dos meios efetivos para fortalecer o órgão indigenista. Além dos chefes benhadjourores (como os Kayapó chamam os "caciques") das aldeias Metyktire, Bau, Kapot, Mekrangotire, Pukany, Kubenkroke e Piaraçu, estavam presentes líderes das etnias Panará, Apiaká, Munduruku eTerena.
"Para melhor servir aos povos indígenas, é preciso que sejam feitas algumas reformulações na Funai", disse Gomes. "Temos de conseguir criar uma plano de carreira indigenista e abrir concurso público para a contratação de funcionários. Além disso, é necessário um aumento do orçamento. Sem esses pilares e sem o apoio dos índios para as mudanças, a próxima presidência da Funai terá muitas dificuldades administrativas".
O cacique Raoni foi enfático na defesa da Funai e expressou temor pelo futuro do órgão. "Nós, Kayapó, estamos preocupados com a Funai. Tem que dizer para os outros índios para todo mundo ficar junto, não pode ficar dividido. Temos que lutar juntos para fortalecer a Funai."
Outro tema da reunião foi gestão financeira dos recursos. Aperfeiçoar as contas administrativas foi o compromisso assumido por Megaron Txucarramãe. "Aos poucos, estamos ajeitando a casa, com muita dificuldade. Mas precisamos de mais funcionários capacitados que nos auxiliem. Somos muito poucos", afirmou Megaron.
Administrador regional indígena, Megaron busca meios alternativos para que as comunidades em sua jurisdição alcancem autonomia econômica. Alguns dos projetos conduzidos pelos Kayapó são produção de óleos de copaíba, de castanha do Brasil e da perfumada árvore Breu, além de borracha de seringueira, processamento de pequi e mel. "Já estamos dando os primeiros passos, mas precisamos de apoio estratégico", disse.
Os benhadjourores Yabuti Metyktire, Iodi Metyktire, Wankokre Kayapó e Bekwyiti Kayapó enfatizaram o problema de vigilância e proteção de seu território, que se estende também pelo Pará. "É preciso estrutura para proteger nossa terra", disse Yabuti.
O mesmo problema foi levantado pelo jovem Tekokian Panará. "Nossa área está cada vez mais ameaçada pela pressão dos fazendeiros. Precisamos de força para fazer frente a eles e proteger a nossa natureza."
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244660/visualizar/
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