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Ser solidário, não é ser solitário
Na data de 31 de janeiro comemora-se o “Dia Mundial da Solidariedade”. Percebemos que na sociedade atual, são muitos os que precisam de ajuda. Para a maioria, entretanto, não há apoio de alguém que ao menos sinalize caminhos para que seus dias sejam melhores.
Tem gente que pensa em ajudar, fazer o bem sem olhar a quem, mas desiste acreditando que sozinho não poderá modificar nada. Mas ai que reside o engano. Há um pensamento do escritor Saint-Exupéry, que presenteou o mundo com o livro O Pequeno Príncipe, que diz: “ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão... "
Faço uma leitura das palavras de Exupéry, dentro da solidariedade. Uma pequena ação que a gente desenvolve, em prol da coletividade, mostrando que há horizontes para um amanhã promissor, pode sim refletir na construção de um mundo melhor. Se não ficarmos agindo de forma passiva diante dos problemas sociais, poderemos até mesmo iniciar uma ação de forma solitária, mas num dado momento, ao olharmos pra trás nos certificaremos que há um envolvimento de outros agentes da sociedade, dentro do mesmo objetivo. Nós acreditamos que a corrente do bem leva outras pessoas ao exercício da solidariedade.
A prática da solidariedade, seja através de ações de responsabilidade social, caridade, benevolência, comunhão de atitudes e sentimentos, muito contribui para minimizar problemas, e estes nem sempre estão diante de nós. No início do ano passado, por exemplo, o tsunami fez com que várias pessoas em todo o mundo se irmanassem em prol de ajudar as vítimas daquele fenômeno devastador, ocorrido na Ásia, ponto eqüidistante do Brasil.
Qual recompensa financeira, ou de poder, que as pessoas que ajudaram as vítimas do tsunami receberam? A resposta é uma só, e resume-se na palavra, nenhuma. Por outro lado, houve uma compensação, que pode ser traduzida em enriquecimento do ser e satisfação espiritual.
O ano de 2007 começou com muitas catástrofes no país, e não fossem as ações solidárias muitos certamente passariam por problemas ainda maiores. E nestes momentos a gente vê pela mídia, o quanto as pessoas humildes que tão pouco têm, contribui, e isto nos sensibiliza. O sentimento de amor ao próximo é uma expressão que extrapola condição social ou compaixão, é sim, uma lição de humanidade.
Criamos em nossa empresa a Diretoria de Gestão Social e isto tem sido gratificante. Percebo que os colaboradores têm compreendido as ações de solidariedade e responsabilidade social que executamos. Passamos a ter um valor agregado à marca, da qual somos franqueadas, quando desencadeamos campanhas como: Cheirinho de Amor e Santa Causa, para a Santa Casa de Misericórdia, quando abraçamos o projeto Vozes & Música na Dança da Vida, da BPW Cuiabá, e a campanha Porto que é Porto, do Instituto Usina, nos inserindo assim, cada vez mais ao cotidiano da comunidade cuiabana, fazendo juntamente com estas instituições e outros parceiros, a diferença numa união de esforços pelo bem comum.
É gratificante verificar que em uma sociedade com muitos dos seus valores invertidos ainda há espaços para exemplos fraternos, pessoas respeitando umas as outras inspirados por exemplos que vem do próprio ambiente de trabalho.
Mais do que praticar ações solidárias, temos diante de nós o ser solidário, e isto nos une em laços de esperanças sem fronteiras, para a construção da sociedade que almejamos, mais justa, humana e igualitária.
* Ana Virgínia Ferraz de Matos é vice-presidente da BPW Cuiabá e diretora de Gestão Social da Matos & Matos – O Boticário.
Tem gente que pensa em ajudar, fazer o bem sem olhar a quem, mas desiste acreditando que sozinho não poderá modificar nada. Mas ai que reside o engano. Há um pensamento do escritor Saint-Exupéry, que presenteou o mundo com o livro O Pequeno Príncipe, que diz: “ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão... "
Faço uma leitura das palavras de Exupéry, dentro da solidariedade. Uma pequena ação que a gente desenvolve, em prol da coletividade, mostrando que há horizontes para um amanhã promissor, pode sim refletir na construção de um mundo melhor. Se não ficarmos agindo de forma passiva diante dos problemas sociais, poderemos até mesmo iniciar uma ação de forma solitária, mas num dado momento, ao olharmos pra trás nos certificaremos que há um envolvimento de outros agentes da sociedade, dentro do mesmo objetivo. Nós acreditamos que a corrente do bem leva outras pessoas ao exercício da solidariedade.
A prática da solidariedade, seja através de ações de responsabilidade social, caridade, benevolência, comunhão de atitudes e sentimentos, muito contribui para minimizar problemas, e estes nem sempre estão diante de nós. No início do ano passado, por exemplo, o tsunami fez com que várias pessoas em todo o mundo se irmanassem em prol de ajudar as vítimas daquele fenômeno devastador, ocorrido na Ásia, ponto eqüidistante do Brasil.
Qual recompensa financeira, ou de poder, que as pessoas que ajudaram as vítimas do tsunami receberam? A resposta é uma só, e resume-se na palavra, nenhuma. Por outro lado, houve uma compensação, que pode ser traduzida em enriquecimento do ser e satisfação espiritual.
O ano de 2007 começou com muitas catástrofes no país, e não fossem as ações solidárias muitos certamente passariam por problemas ainda maiores. E nestes momentos a gente vê pela mídia, o quanto as pessoas humildes que tão pouco têm, contribui, e isto nos sensibiliza. O sentimento de amor ao próximo é uma expressão que extrapola condição social ou compaixão, é sim, uma lição de humanidade.
Criamos em nossa empresa a Diretoria de Gestão Social e isto tem sido gratificante. Percebo que os colaboradores têm compreendido as ações de solidariedade e responsabilidade social que executamos. Passamos a ter um valor agregado à marca, da qual somos franqueadas, quando desencadeamos campanhas como: Cheirinho de Amor e Santa Causa, para a Santa Casa de Misericórdia, quando abraçamos o projeto Vozes & Música na Dança da Vida, da BPW Cuiabá, e a campanha Porto que é Porto, do Instituto Usina, nos inserindo assim, cada vez mais ao cotidiano da comunidade cuiabana, fazendo juntamente com estas instituições e outros parceiros, a diferença numa união de esforços pelo bem comum.
É gratificante verificar que em uma sociedade com muitos dos seus valores invertidos ainda há espaços para exemplos fraternos, pessoas respeitando umas as outras inspirados por exemplos que vem do próprio ambiente de trabalho.
Mais do que praticar ações solidárias, temos diante de nós o ser solidário, e isto nos une em laços de esperanças sem fronteiras, para a construção da sociedade que almejamos, mais justa, humana e igualitária.
* Ana Virgínia Ferraz de Matos é vice-presidente da BPW Cuiabá e diretora de Gestão Social da Matos & Matos – O Boticário.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244724/visualizar/
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