Senar-MT busca parceiros para construir treinamentos
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) continua em busca de parcerias para adequar o material didático do Senar no que diz respeito a treinamentos oferecidos em Mato Grosso. Agora foi a vez de procurar por instituições nas áreas de Bovinocultura do Leite e de Horticultura e Mandiocultura. O superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho e o gerente de Educação Profissional Rural da entidade, Marciel Becker, estiveram em Campinas (SP) para se reunirem com representantes do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
"Estamos apresentando nosso projeto a entidades de ensino que são referências em Cadeias Produtivas específicas, já temos parcerias estabelecidas com a Embrapa, com a Fatec, com a Unesp entre outras", citou Mattosinho. "A IAC é uma das instituições mais antigas do país, foi fundado em 1887 pelo imperador Dom Pedro II e conta com um patrimônio humano de 216 pesquisadores científicos e 372 funcionários de apoio. A Ital fazia parte do IAC e há 50 anos conquistou estrutura própria, hoje é referência na área de tecnologia de alimentos, em especial na de laticínios com o Centro de Tecnologia de Laticínios, o Tecnolat", completou o superintendente.
A vice-diretora de pesquisa do Tecnolat do Ital, Maria Izabel Merino de Medeiros, gostou da iniciativa do Senar-MT e se disse animada com a possível parceria. "O Senar-MT demonstra maturidade ao buscar instituições renomadas para renovar seu material didático. A Ital pode colaborar com pesquisas atuais não só na área de tecnologia e desenvolvimento de produtos, mas também em outras extensões como pós-colheita de frutas e também na cadeia da carne", informou Maria Izabel.
O diretor de pesquisa de Horticultura do IAC, Luis Felipe Purquerio, também aprovou a iniciativa do Senar-MT. "A entidade está em busca de parceiros que têm know how nas cadeias produtivas para que o seu material didático seja modificado, com as mais novas pesquisas, garantindo inovação na qualificação da mão de obra rural e assegurando que esse conhecimento chegue ao homem do campo. Isso é importantíssimo", avaliou.
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