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Internacional
Terça - 30 de Janeiro de 2007 às 04:39

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O papa João Paulo II costumava esquiar incógnito nos montes Abruzos (norte da Itália), inclusive depois do atentado que sofreu em 1981, revelou seu secretário pessoal, monsenhor Stanislaw Dziwisz, em livro publicado nesta segunda-feira na Polônia. O livro do cardeal Dziwisz, atual arcebispo da Cracóvia, foi publicado na semana passada na Itália com o título de "Uma vida com Karol". A edição polonesa recebeu o título de "Swiadectwo" ("Testemunho").

A primeira "escapada" aconteceu em 2 de janeiro de 1981. "Partimos às nove da manhã, no carro do padre Jozef (Kowalczyk, atual núncio apostólico da Polônia), para não despertar suspeitas nos guardas suíços", relata Dziwisz.

Quando o automóvel deixou a residência papal de Castel Gandolfo, outro padre polonês, sentado ao lado do motorista, "fingiu ler um jornal para esconder o Santo Padre", sentado ao lado de Dziwisz no assento traseiro. Na estação de Ovindoli, o Papa se comportava "como um simples esquiador". "Vestia-se como os outros: casaco, gorro, óculos. Ficava na fila como os outros, mas, por segurança, um de nós ficava na frente dele e outro ficava atrás", contou.

"Subia nos teleféricos com um tíquete na mão. Pode parecer incrível que ninguém o tenha reconhecido. Mas quem podia imaginar que o Papa poderia ir esquiar assim?", acrescentou o ex-secretário. A esta se seguiram outras excursões do mesmo tipo.

O livro de Dziwisz, organizado em forma de entrevista, foi escrito pelo escritor católico especialista em Vaticano Gian Franco Svidercoschi.




Fonte: AFP

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