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Número de falências é o menor desde 94
Apenas 16 empresas do comércio do Estado decretaram falência em 2006, o menor índice desde 1994. O resultado anual é 50% inferior na comparação com 2005 e se contrasta da série histórica que tem como pico o ano de 1996, quando o número de falências afastou 286 estabelecimentos do mercado. Analistas apontam que o número deve ser ainda mais enxuto em 2007, na contramão do aumento progressivo da aprovação de pedidos de recuperação judicial.
"Antes da Nova Lei de Falências, no lugar de ações de cobrança, credores partiam logo para o pedido de falência na Justiça. Hoje isso não é mais possível para obrigar o pagamento de títulos, porque a lei veio exatamente para impedir isso. O lamentável é que muitas empresas faliram no passado, mas eram altamente viáveis", pontua o especialista em Direito Tributário e recuperação de empresas, Euclides Ribeiro Júnior.
Ele declara que ainda há resistência na aceitação da recuperação judicial no país. Ribeiro Júnior atribui a negativa à "cultura que o sistema financeiro impôs de que o devedor não merece crédito e está simplesmente querendo dar um golpe para não honrar os compromissos".
O especialista confronta o paradigma no Brasil com países como Suíça, Estados Unidos e Espanha, onde instituições financeiras ofertam linhas de crédito específicas para montar a engenharia financeira para "salvar" as empresas do caminho da falência.(JS)
"Antes da Nova Lei de Falências, no lugar de ações de cobrança, credores partiam logo para o pedido de falência na Justiça. Hoje isso não é mais possível para obrigar o pagamento de títulos, porque a lei veio exatamente para impedir isso. O lamentável é que muitas empresas faliram no passado, mas eram altamente viáveis", pontua o especialista em Direito Tributário e recuperação de empresas, Euclides Ribeiro Júnior.
Ele declara que ainda há resistência na aceitação da recuperação judicial no país. Ribeiro Júnior atribui a negativa à "cultura que o sistema financeiro impôs de que o devedor não merece crédito e está simplesmente querendo dar um golpe para não honrar os compromissos".
O especialista confronta o paradigma no Brasil com países como Suíça, Estados Unidos e Espanha, onde instituições financeiras ofertam linhas de crédito específicas para montar a engenharia financeira para "salvar" as empresas do caminho da falência.(JS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244850/visualizar/
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