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Peru e Chile dão por superado conflito por limites
Os Governos do Peru e Chile deram por superado nesta segunda-feira o conflito que criado por uma medida chilena que buscava fixar unilateralmente os limites marítimos e territoriais, com a criação da região de Arica-Parinacota.
Segundo informou hoje a Chancelaria peruana, o presidente do Peru, Alan García falou por telefone a do Chile, Michelle Bachelet.
Os dois decidiram dar por superado o incidente diplomático.
O texto ressalta que os líderes reconhecem "a importância de manter a maior fluência e transparência na gestão da relação bilateral" e concordaram que os Governos devem "adotar as medidas necessárias para que este tipo de situação não ocorra no futuro".
O Governo chileno também emitiu um comunicado dando por superado o problema. Segundo a nota, Bachelet e García "reafirmaram seu compromisso e vontade política de continuar avançando rumo à construção de uma relação estável".
A nova demarcação, declarada na sexta-feira "inconstitucional" pelo Tribunal Constitucional chileno, representava para o Peru uma perda de 19 a 35 mil metros quadrados de território.
Nesta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores peruano, José Antonio García Belaúnde, insistiu na necessidade de definir os limites marítimos com o Chile, ao afirmar que o problema não está resolvido.
"Os limites terrestres estão definidos pelo tratado de 1929", mas "os limites marítimos não", comentou García Belaúnde em declarações à estatal "TV Peru".
Para o chanceler, as divergências com o Chile, que vêm do fim do século XIX, quando o Peru perdeu a Guerra do Pacífico, devem ser tratadas com prudência.
O Chile considera que os limites marítimos estão definidos por dois tratados assinados nos anos 50. Mas o Peru argumenta que os acordos só se referem à pesca.
"Apesar da presença de forças e personagens que querem pôr pedras no caminho, a vontade do Governo do Chile esteve acima dessa situação e é a de continuar as boas relações" com o Peru, disse o primeiro-ministro peruano, Jorge del Castillo, segundo a agência oficial "Andina".
Já o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado chileno, Roberto Muñoz Barra, negou que exista em seu país uma "mão negra" que pretenda turvar as relações bilaterais com o Peru. "Não existe uma disposição nesse sentido", acrescentou, em declarações à "TV Peru".
Este é o primeiro desencontro diplomático com o Chile desde que o social-democrata Alan García assumiu a Presidência do Peru, em julho do ano passado, e anunciou uma aproximação com o país vizinho.
Segundo informou hoje a Chancelaria peruana, o presidente do Peru, Alan García falou por telefone a do Chile, Michelle Bachelet.
Os dois decidiram dar por superado o incidente diplomático.
O texto ressalta que os líderes reconhecem "a importância de manter a maior fluência e transparência na gestão da relação bilateral" e concordaram que os Governos devem "adotar as medidas necessárias para que este tipo de situação não ocorra no futuro".
O Governo chileno também emitiu um comunicado dando por superado o problema. Segundo a nota, Bachelet e García "reafirmaram seu compromisso e vontade política de continuar avançando rumo à construção de uma relação estável".
A nova demarcação, declarada na sexta-feira "inconstitucional" pelo Tribunal Constitucional chileno, representava para o Peru uma perda de 19 a 35 mil metros quadrados de território.
Nesta segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores peruano, José Antonio García Belaúnde, insistiu na necessidade de definir os limites marítimos com o Chile, ao afirmar que o problema não está resolvido.
"Os limites terrestres estão definidos pelo tratado de 1929", mas "os limites marítimos não", comentou García Belaúnde em declarações à estatal "TV Peru".
Para o chanceler, as divergências com o Chile, que vêm do fim do século XIX, quando o Peru perdeu a Guerra do Pacífico, devem ser tratadas com prudência.
O Chile considera que os limites marítimos estão definidos por dois tratados assinados nos anos 50. Mas o Peru argumenta que os acordos só se referem à pesca.
"Apesar da presença de forças e personagens que querem pôr pedras no caminho, a vontade do Governo do Chile esteve acima dessa situação e é a de continuar as boas relações" com o Peru, disse o primeiro-ministro peruano, Jorge del Castillo, segundo a agência oficial "Andina".
Já o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado chileno, Roberto Muñoz Barra, negou que exista em seu país uma "mão negra" que pretenda turvar as relações bilaterais com o Peru. "Não existe uma disposição nesse sentido", acrescentou, em declarações à "TV Peru".
Este é o primeiro desencontro diplomático com o Chile desde que o social-democrata Alan García assumiu a Presidência do Peru, em julho do ano passado, e anunciou uma aproximação com o país vizinho.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244853/visualizar/
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