Aldo volta a defender congelamento dos salários dos ministros do STF

O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato à reeleição à presidência da Câmara, voltou a defender hoje, durante debate promovido pela TV Câmara, o congelamento da remuneração dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$ 24.500. Na sexta-feira, em debate realizado pela Folha, Aldo questionou o fato dos ministros do STF receberem quase o triplo do salário do presidente da República.

Segundo Aldo, o congelamento dos salários dos ministros do STF valeria enquanto não fosse regulamentado o teto da remuneração do serviço público para os três Poderes.

Ele reconheceu que um dos seus erros à frente da presidência da Câmara foi não ter submetido ao plenário a proposta de reajustar os salários dos parlamentares em 91%, em dezembro passado. A proposta foi apresentada pelo colégio de líderes e representantes da Mesa Diretora da Câmara.

Após forte reação contrária da sociedade, o STF acabou cassando o reajuste dos parlamentares alegando que era preciso passar por votação do plenário.

Na ocasião, Arlindo Chinaglia (PT-SP) também fazia parte do grupo que sugeriu o super-aumento salarial para os parlamentares. Dos três candidatos à presidência da Câmara, só Gustavo Fruet (PSDB-PR) foi contrário ao aumento.