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Chuva de janeiro teve maior concentração dos últimos 72 anos
As chuvas do mês de janeiro que alagaram diversos pontos da cidade, com mais violência no Bairro São Matheus, às margens do córrego do Gambá, registraram a mais alta concentração nos últimos 72 anos, conforme série histórica regularmente registrada a partir de informações dos serviços meteorológicos na Coordenação de Estudos e Projetos da Secretaria Municipal de Infra-estrutura.
Isso traz uma nova preocupação ao Departamento de Obras Públicas, como anota o diretor, Orozimbo Guerra Neto, pois a se consolidar uma tendência e não apenas desvios ocasionais, a Prefeitura poderá elevar o “fator de risco” para o cálculo de novas obras de drenagem e até pavimentação.
“Tudo isso é agravado”, reforça o diretor, “pelo modelo caótico de ocupação dos espaços urbanos e os exemplos estão por toda a cidade; para ficar em apenas um, a faixa de domínio da canalização do córrego do Gambá que é respeitada à montante, já não o é justamente onde hoje está o Bairro São Matheus, vitimado por uma enchente como nunca se viu antes que só não foi mais grave porque a Prefeitura já havia retirado 85 toneladas de detritos do leito do córrego um pouco antes, em razão de outro alagamento”, assinalou.
A secretaria está aguardando os estudos dos técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso onde foi entregue a “memória de cálculo” das obras de contenção e reforço de talude na transposição do Córrego do Gambá, substituída pelas galerias em virtude da erosão que já vinha corroendo a canalização naquele trecho.
E, com base nos cálculos, a Secretaria pretende, inclusive solicitar um estudo ainda mais aprofundado sobre toda a bacia até para orientar as novas obras. “Nos últimos 30 anos tivemos eventos climáticos que se repetiram e, como nos informou o engº Rubens Mauro durante uma reunião que mantivemos, a tabela de precipitações no mês de janeiro vem crescendo sistematicamente sugerindo uma alteração no micro-clima da baixada cuiabana, por fatores que vão do desmatamento até a impermeabilização do solo devido a novas construções e redução da área de infiltração de água das chuvas, tudo isso nos levando a pensar, seriamente, numa provável alteração nos parâmetros de cálculo das futuras obras”, completou o engenheiro, fazendo questão de frisar que o prefeito Wilson Santos quer o empenho de todos para que a cidade não só volte ao estado em que estava antes como fique melhor com o maior esforço de todos.
Isso traz uma nova preocupação ao Departamento de Obras Públicas, como anota o diretor, Orozimbo Guerra Neto, pois a se consolidar uma tendência e não apenas desvios ocasionais, a Prefeitura poderá elevar o “fator de risco” para o cálculo de novas obras de drenagem e até pavimentação.
“Tudo isso é agravado”, reforça o diretor, “pelo modelo caótico de ocupação dos espaços urbanos e os exemplos estão por toda a cidade; para ficar em apenas um, a faixa de domínio da canalização do córrego do Gambá que é respeitada à montante, já não o é justamente onde hoje está o Bairro São Matheus, vitimado por uma enchente como nunca se viu antes que só não foi mais grave porque a Prefeitura já havia retirado 85 toneladas de detritos do leito do córrego um pouco antes, em razão de outro alagamento”, assinalou.
A secretaria está aguardando os estudos dos técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso onde foi entregue a “memória de cálculo” das obras de contenção e reforço de talude na transposição do Córrego do Gambá, substituída pelas galerias em virtude da erosão que já vinha corroendo a canalização naquele trecho.
E, com base nos cálculos, a Secretaria pretende, inclusive solicitar um estudo ainda mais aprofundado sobre toda a bacia até para orientar as novas obras. “Nos últimos 30 anos tivemos eventos climáticos que se repetiram e, como nos informou o engº Rubens Mauro durante uma reunião que mantivemos, a tabela de precipitações no mês de janeiro vem crescendo sistematicamente sugerindo uma alteração no micro-clima da baixada cuiabana, por fatores que vão do desmatamento até a impermeabilização do solo devido a novas construções e redução da área de infiltração de água das chuvas, tudo isso nos levando a pensar, seriamente, numa provável alteração nos parâmetros de cálculo das futuras obras”, completou o engenheiro, fazendo questão de frisar que o prefeito Wilson Santos quer o empenho de todos para que a cidade não só volte ao estado em que estava antes como fique melhor com o maior esforço de todos.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/244991/visualizar/
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