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Produção de biocombustível dos EUA é insustentável, diz presidente da Petrobras
“Hoje os Estados Unidos têm uma proteção muito alta para o etanol feito a partir do milho e isso é absolutamente insustentável no longo prazo”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. “O milho não é o melhor produto para produzir etanol do ponto de vista energético e de custos”.
Gabrielli fez parte da delegação brasileira que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, que terminou ontem.
A alta no preço no petróleo e as alterações climáticas causadas pela poluição foram temas em pauta no Energy Summit, encontro de empresas de petróleo e energia elétrica realizado em Davos como parte das atividades do fórum. Cerca de 50 ministros participaram do encontro. Além de Gabrielli, o Brasil esteve representado pelo ministro de desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
“Havia uma clara percepção de que as questões climáticas e as emissões de CO2 são questões importantes e que todos precisamos tomar providências imediatas”, relatou Gabrielli. “Os efeitos são de longo prazo, mas temos que tomar posições agora. Isso significa, portanto, que todos os agentes têm que se posicionar”, afirmou.
Os biocombustíveis foram vistos no encontro como única alternativa de curto prazo para a redução das mudanças climáticas. Gabrielli destacou que o Brasil tem uma situação competitiva privilegiada nesse setor, uma vez que produz álcool etanol para carros há mais de 30 anos.
“Estamos com vantagem porque temos a infra-estrutura e a capacidade de produção, temos experiência, temos tecnologia e temos, portanto, um exemplo para o mundo”, resumiu.
O presidente da Petrobrás ressalta, no entanto, que retomada das negociações na Organização Mundial do Comércio seria importante para a redução das barreiras comerciais ao etanol brasileiro.
Segundo ele, há necessidade de regulação, de revisão dos sistemas tributários, de políticas de incentivo e até de mudança de comportamento de produtores e consumidores. “O simples funcionamento do mercado dificilmente dará todas as soluções. É preciso a construção de uma nova economia de combustíveis”, avaliou o presidente da Petrobras.
“A Europa, por sua vez, tem barreiras importantes na produção de biodiesel”, analisou. “Esperamos que a discussão da Rodada Doha e a discussão sobre a necessidade de ampliarmos o mercado de biocombustíveis vá na direção de reduzir estas barreiras”.
Gabrielli fez parte da delegação brasileira que acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, que terminou ontem.
A alta no preço no petróleo e as alterações climáticas causadas pela poluição foram temas em pauta no Energy Summit, encontro de empresas de petróleo e energia elétrica realizado em Davos como parte das atividades do fórum. Cerca de 50 ministros participaram do encontro. Além de Gabrielli, o Brasil esteve representado pelo ministro de desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
“Havia uma clara percepção de que as questões climáticas e as emissões de CO2 são questões importantes e que todos precisamos tomar providências imediatas”, relatou Gabrielli. “Os efeitos são de longo prazo, mas temos que tomar posições agora. Isso significa, portanto, que todos os agentes têm que se posicionar”, afirmou.
Os biocombustíveis foram vistos no encontro como única alternativa de curto prazo para a redução das mudanças climáticas. Gabrielli destacou que o Brasil tem uma situação competitiva privilegiada nesse setor, uma vez que produz álcool etanol para carros há mais de 30 anos.
“Estamos com vantagem porque temos a infra-estrutura e a capacidade de produção, temos experiência, temos tecnologia e temos, portanto, um exemplo para o mundo”, resumiu.
O presidente da Petrobrás ressalta, no entanto, que retomada das negociações na Organização Mundial do Comércio seria importante para a redução das barreiras comerciais ao etanol brasileiro.
Segundo ele, há necessidade de regulação, de revisão dos sistemas tributários, de políticas de incentivo e até de mudança de comportamento de produtores e consumidores. “O simples funcionamento do mercado dificilmente dará todas as soluções. É preciso a construção de uma nova economia de combustíveis”, avaliou o presidente da Petrobras.
“A Europa, por sua vez, tem barreiras importantes na produção de biodiesel”, analisou. “Esperamos que a discussão da Rodada Doha e a discussão sobre a necessidade de ampliarmos o mercado de biocombustíveis vá na direção de reduzir estas barreiras”.
Fonte:
ABr
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245029/visualizar/
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