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Fim da propaganda de cigarros influenciou queda do consumo
SÃO PAULO - Para o pesquisador da Unifesp, Elisaldo Carlini, um dos responsáveis pelos estudos sobre o consumo de cigarros no país, divulgados pela Agência Brasil, o bom resultado das pesquisas que indicam queda no uso entre jovens se deve, em grande parte, à proibição da propaganda de tabaco na mídia brasileira com a lei nº 10.167.
“Não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”, enfatiza Carlini. “A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”.
No primeiro estudo realizado pelos pesquisadores, em 1987, 22,4% dos estudantes tinham experimentado tabaco, número que subiu para 32,7% dez anos depois. Para o pesquisador, caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”.
A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.
Fabricante diz que queda foi pequena A proibição da propaganda de cigarros na mídia a partir de 2000 refletiu muito pouco na venda de cigarros no país, mesmo considerando a importância da medida para frear o consumo. Esta é a opinião da fabricante de cigarro Souza Cruz.
Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da empresa, Constantino Mendonça, houve uma “pequena redução” nas vendas, sendo que os três últimos relatórios anuais da Souza Cruz apresentaram números estáveis.
De acordo com Mendonça, o que vem atingindo mais seriamente o setor é o mercado ilegal de venda de cigarro - contrabando, falsificação de marcas e fabricação do produto em território brasileiro com sonegação de impostos.
Esse segmento ilegal, segundo ele, abocanha entre 30% e 35% do mercado nacional. “Nos últimos 10 anos cresceu a ilegalidade no setor”, afirma o diretor.
De acordo com a Souza Cruz, o volume de cigarros vendidos no Brasil, em 2005, chegou a 128 bilhões de unidades. A estimativa da empresa é de que 39 bilhões desse total pertença ao mercado ilegal.
“Não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”, enfatiza Carlini. “A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”.
No primeiro estudo realizado pelos pesquisadores, em 1987, 22,4% dos estudantes tinham experimentado tabaco, número que subiu para 32,7% dez anos depois. Para o pesquisador, caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”.
A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.
Fabricante diz que queda foi pequena A proibição da propaganda de cigarros na mídia a partir de 2000 refletiu muito pouco na venda de cigarros no país, mesmo considerando a importância da medida para frear o consumo. Esta é a opinião da fabricante de cigarro Souza Cruz.
Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da empresa, Constantino Mendonça, houve uma “pequena redução” nas vendas, sendo que os três últimos relatórios anuais da Souza Cruz apresentaram números estáveis.
De acordo com Mendonça, o que vem atingindo mais seriamente o setor é o mercado ilegal de venda de cigarro - contrabando, falsificação de marcas e fabricação do produto em território brasileiro com sonegação de impostos.
Esse segmento ilegal, segundo ele, abocanha entre 30% e 35% do mercado nacional. “Nos últimos 10 anos cresceu a ilegalidade no setor”, afirma o diretor.
De acordo com a Souza Cruz, o volume de cigarros vendidos no Brasil, em 2005, chegou a 128 bilhões de unidades. A estimativa da empresa é de que 39 bilhões desse total pertença ao mercado ilegal.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245112/visualizar/
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