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Maioria dos lideres comunitários aprova concessão da Sanecap
Mesmo admitindo a existência de algumas dúvidas, como prazo para atendimento de bairros humildes, a maioria dos líderes de Cuiabá é favorável à concessão da Companhia de Saneamento Capital (Sancap) para a iniciativa privada, por 30 anos. A ampliação dos debates sobre o tema com os movimentos populares, exigida pelo presidente da União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, foi atendida pela Prefeitura de Cuiabá, com participação de aproximadamente 200 dirigentes comunitários, em duas reuniões nas noites de quinta (25) e sexta-feiras (27).
Na quinta-feira, a reunião atendeu aos líderes comunitários da região Leste (Grande Dom Aquino e Pedregal). Já na sexta-feira, o encontro foi destinado para debate com dirigentes das regiões Oeste (Grande Verdão) e Norte (Grande Morada da Serra).
Nos dois eventos, o prefeito Wilson Santos (PSDB) e o presidente da Sanecap, José Antônio Rosa, sanaram dúvidas importantes sobre a concessão, como o congelamento da tarifa por três anos, os investimentos em estações de tratamento de esgoto (ETE), duração de 30 anos do contrato e a ampliação da tarifa social, que hoje atende apenas cerca de mil famílias, entre outras questões.
"O movimento comunitário representa, principalmente, aqueles que mais necessitam de água tratada de qualidade e rede de esgoto em suas casas. Portanto, não me causa surpresa que a maioria esmagadora seja favorável ao compromisso de que esse serviço seja melhorado, em pouco tempo", avalia o presidente da Ucamb.
Édio Martins entende que os líderes demonstraram maturidade, citando cobrança do presidente da Associação dos Moradores do Jardim 1º de Março, Vanderley Rocha Ananias, o Buda, quanto à exigência de serviço de qualidade contínuo e preço justo. "Atualmente, a roupa clara que é lavada com água abastecida pela Sanecap, no 1º de Março, Três Barras e região, por exemplo, fica suja de ferrugem", lamenta Vanderley Buda, cuja tese pautou a própria justificativa de Wilson Santos.
"Esses bairros são abastecidos por poços artesianos, onde o subsolo possui alta concentração de ferro, o que amarela a água", reconhece o prefeito.
O próprio vereador Lúdio Cabral, líder do PT na Câmara Municipal, opositor ferrenho à concessão, admitiu que graças à exigência do presidente da Ucamb o debate sobre a questão foi ampliado. "É importante que o movimento comunitário tome, mesmo, a frente das discussões, porque é na base que está o povo sofrido", justifica Lúdio Cabral.
A próxima reunião com o movimento comunitário acontece no próximo dia 2 de fevereiro, na União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (Ucam), atendendo aos líderes comunitários da região Sul de Cuiabá, que compreende 79 bairros.
Na quinta-feira, a reunião atendeu aos líderes comunitários da região Leste (Grande Dom Aquino e Pedregal). Já na sexta-feira, o encontro foi destinado para debate com dirigentes das regiões Oeste (Grande Verdão) e Norte (Grande Morada da Serra).
Nos dois eventos, o prefeito Wilson Santos (PSDB) e o presidente da Sanecap, José Antônio Rosa, sanaram dúvidas importantes sobre a concessão, como o congelamento da tarifa por três anos, os investimentos em estações de tratamento de esgoto (ETE), duração de 30 anos do contrato e a ampliação da tarifa social, que hoje atende apenas cerca de mil famílias, entre outras questões.
"O movimento comunitário representa, principalmente, aqueles que mais necessitam de água tratada de qualidade e rede de esgoto em suas casas. Portanto, não me causa surpresa que a maioria esmagadora seja favorável ao compromisso de que esse serviço seja melhorado, em pouco tempo", avalia o presidente da Ucamb.
Édio Martins entende que os líderes demonstraram maturidade, citando cobrança do presidente da Associação dos Moradores do Jardim 1º de Março, Vanderley Rocha Ananias, o Buda, quanto à exigência de serviço de qualidade contínuo e preço justo. "Atualmente, a roupa clara que é lavada com água abastecida pela Sanecap, no 1º de Março, Três Barras e região, por exemplo, fica suja de ferrugem", lamenta Vanderley Buda, cuja tese pautou a própria justificativa de Wilson Santos.
"Esses bairros são abastecidos por poços artesianos, onde o subsolo possui alta concentração de ferro, o que amarela a água", reconhece o prefeito.
O próprio vereador Lúdio Cabral, líder do PT na Câmara Municipal, opositor ferrenho à concessão, admitiu que graças à exigência do presidente da Ucamb o debate sobre a questão foi ampliado. "É importante que o movimento comunitário tome, mesmo, a frente das discussões, porque é na base que está o povo sofrido", justifica Lúdio Cabral.
A próxima reunião com o movimento comunitário acontece no próximo dia 2 de fevereiro, na União Coxipoense de Associações de Moradores de Bairros (Ucam), atendendo aos líderes comunitários da região Sul de Cuiabá, que compreende 79 bairros.
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