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Entre os acusados pela chacina, o atual prefeito de Unaí
Os auditores fiscais João Batista Soares Lages, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram assassinados a tiros na zona rural de Unaí no dia 28 de janeiro de 2004. Já se passaram três anos, e o julgamento dos nove acusados de envolvimento na chacina ainda não ocorreu. Familiares, auditores fiscais e trabalhadores cobram celeridade no julgamento.
Logo após a “Chacina de Unaí”, o Ministério da Justiça determinou, ainda em fevereiro, a criação de um grupo de trabalho – composto pelas Polícias Federal, Civil e Militar de Minas, mais o Ministério Público Federal, para investigar o crime.
Os suspeitos de envolvimento na chacina são, segundo investigações, Erinaldo de Vasconcelos Silva; Rogério Alan Rocha Rios; William Gomes de Miranda, acusados de serem os pistoleiros; Francisco Elder Pinheiro, apontado como agenciador do grupo; e Humberto Ribeiro dos Santos, que tentou destruir provas.
Os empresários Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, o Zezinho, também estão sob suspeita de encomendarem a execução. Foram apontados, ainda, como mandantes do crime, os irmãos Norberto e Antério Mânica, atual prefeito de Unaí. Segundo O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, dos nove suspeitos, três estão em liberdade beneficiados por habeas corpus. São eles: os irmãos Mânica e o empresário José Alberto Costa.
Os acusados
Antério Mânica – É considerado o maior produtor de feijão do país. Sempre foi alvo de fiscalizações de combate ao trabalho escravo, a maioria delas realizadas pelo fiscal Nelson José da Silva, lotado na subdelegacia de Paracatu. Em novembro de 2003, ameaçou o fiscal de morte durante uma das inspeções, conforme ele mesmo confessou em depoimento à Polícia Federal. Antério Mânica está em liberdade desde dezembro de 2004.
Norberto Mânica – Irmão de Antério Mânica, também sofria fiscalizações freqüentes em suas fazendas. É considerado mandante do crime, junto com o irmão. Ele está em liberdade desde 28 de novembro de 2006.
Hugo Alves Pimenta – Empresário, é acusado de ser o mandante da execução dos fiscais. Deve R$ 2 milhões aos irmãos Mânica, alvos das fiscalizações dos auditores. Pimenta se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal e disse que só fala em juízo. Está preso.
José Alberto Costa - Conhecido como Zezinho, é empresário e suspeito de ter intermediado a contratação dos pistoleiros, a pedido do amigo Hugo Pimenta. Para isso, fez contato com Francisco Elder Pinheiro, que arregimentou o grupo. Está em liberdade desde dezembro de 2004.
Francisco Elder Pinheiro - Conhecido como Chico Pinheiro, é apontado como o homem que se encarregou de montar toda a estrutura para a chacina. Ele está preso.
Erinaldo de Vasconcelos Silva - É suspeito de ter executado três das quatro vítimas. Integrante de uma quadrilha de roubo de carga e de veículos que atua na região de Goiás e Noroeste de Minas, agia ao lado de Rogério Alan Rocha Rios, chamado por ele para matar os auditores. Está preso.
Rogério Alan Rocha Rios - É suspeito de ter participado diretamente das execuções. Está preso.
William Gomes de Miranda - Foi contratado para atuar como motorista dos pistoleiros durante a chacina. Sua função era fazer o levantamento dos passos dos fiscais depois que eles deixassem o hotel em que se hospedavam. Por sua participação, confessa ter recebido R$ 11 mil. Está preso.
Humberto Ribeiro dos Santos – É apontado como o homem que teria se encarregado de apagar uma das provas do crime. Depois das mortes, foi contratado por Erinaldo para arrancar a folha do livro de registros do Hotel Athos, em Unaí, onde os pistoleiros ficaram hospedados. Também está preso.
Logo após a “Chacina de Unaí”, o Ministério da Justiça determinou, ainda em fevereiro, a criação de um grupo de trabalho – composto pelas Polícias Federal, Civil e Militar de Minas, mais o Ministério Público Federal, para investigar o crime.
Os suspeitos de envolvimento na chacina são, segundo investigações, Erinaldo de Vasconcelos Silva; Rogério Alan Rocha Rios; William Gomes de Miranda, acusados de serem os pistoleiros; Francisco Elder Pinheiro, apontado como agenciador do grupo; e Humberto Ribeiro dos Santos, que tentou destruir provas.
Os empresários Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, o Zezinho, também estão sob suspeita de encomendarem a execução. Foram apontados, ainda, como mandantes do crime, os irmãos Norberto e Antério Mânica, atual prefeito de Unaí. Segundo O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, dos nove suspeitos, três estão em liberdade beneficiados por habeas corpus. São eles: os irmãos Mânica e o empresário José Alberto Costa.
Os acusados
Antério Mânica – É considerado o maior produtor de feijão do país. Sempre foi alvo de fiscalizações de combate ao trabalho escravo, a maioria delas realizadas pelo fiscal Nelson José da Silva, lotado na subdelegacia de Paracatu. Em novembro de 2003, ameaçou o fiscal de morte durante uma das inspeções, conforme ele mesmo confessou em depoimento à Polícia Federal. Antério Mânica está em liberdade desde dezembro de 2004.
Norberto Mânica – Irmão de Antério Mânica, também sofria fiscalizações freqüentes em suas fazendas. É considerado mandante do crime, junto com o irmão. Ele está em liberdade desde 28 de novembro de 2006.
Hugo Alves Pimenta – Empresário, é acusado de ser o mandante da execução dos fiscais. Deve R$ 2 milhões aos irmãos Mânica, alvos das fiscalizações dos auditores. Pimenta se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal e disse que só fala em juízo. Está preso.
José Alberto Costa - Conhecido como Zezinho, é empresário e suspeito de ter intermediado a contratação dos pistoleiros, a pedido do amigo Hugo Pimenta. Para isso, fez contato com Francisco Elder Pinheiro, que arregimentou o grupo. Está em liberdade desde dezembro de 2004.
Francisco Elder Pinheiro - Conhecido como Chico Pinheiro, é apontado como o homem que se encarregou de montar toda a estrutura para a chacina. Ele está preso.
Erinaldo de Vasconcelos Silva - É suspeito de ter executado três das quatro vítimas. Integrante de uma quadrilha de roubo de carga e de veículos que atua na região de Goiás e Noroeste de Minas, agia ao lado de Rogério Alan Rocha Rios, chamado por ele para matar os auditores. Está preso.
Rogério Alan Rocha Rios - É suspeito de ter participado diretamente das execuções. Está preso.
William Gomes de Miranda - Foi contratado para atuar como motorista dos pistoleiros durante a chacina. Sua função era fazer o levantamento dos passos dos fiscais depois que eles deixassem o hotel em que se hospedavam. Por sua participação, confessa ter recebido R$ 11 mil. Está preso.
Humberto Ribeiro dos Santos – É apontado como o homem que teria se encarregado de apagar uma das provas do crime. Depois das mortes, foi contratado por Erinaldo para arrancar a folha do livro de registros do Hotel Athos, em Unaí, onde os pistoleiros ficaram hospedados. Também está preso.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245206/visualizar/
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