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Bush pede ajuda do Congresso para reduzir dependência de petróleo estrangeiro
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu hoje o apoio do Congresso para reduzir a dependência americana do petróleo estrangeiro e melhorar o acesso a seguros de saúde de baixo custo, duas de suas prioridades para 2007.
Como em tantos outros assuntos de interesse nacional, Bush pediu à oposição democrata, que agora controla o Congresso, que evite a disputa partidária e trabalhe com o Executivo para enfrentar os desafios do país.
"Espero poder trabalhar com os republicanos e os democratas do Congresso para reformar nosso sistema de saúde e aumentar a segurança energética", disse Bush durante seu tradicional discurso radiofônico de sábado.
Reiterando a advertência que fez na terça-feira, durante seu discurso sobre o Estado da União, Bush disse que a dependência dos EUA do petróleo estrangeiro "deixa o país vulnerável a regimes hostis e a terroristas que podem prejudicar a economia americana mediante a interrupção do fornecimento" do hidrocarboneto.
O presidente americano insistiu em sua proposta de aumentar a produção de combustíveis alternativos, como o etanol, por entender que, com medidas como essa, os Estados Unidos podem conseguir reduzir o consumo de gasolina em até 20% na próxima década.
Bush também quer que os produtores de automóveis reduzam as emissões de gases do efeito estufa, de modo que o país deixe de consumir 32,174 bilhões de litros de gasolina até 2017.
Isso significa que a média de consumo terá que passar dos atuais 8,55 litros por cada 100 quilômetros para 6,88 litros por cada 100 quilômetros em 10 anos, o que custará centenas de milhões de dólares aos fabricantes americanos de automóveis.
Na área de saúde, Bush voltou a insistir em um plano que permita que as famílias deduzam despesas médicas de seus impostos e que, segundo seus cálculos, beneficiará mais de cem milhões de americanos que têm seguro de saúde privado.
"Estabelecemos metas importantes e agora republicanos e democratas devem trabalhar juntos para transformá-las em realidade", observou Bush, que indicou que, nas próximas semanas, continuará discutindo detalhes de suas propostas.
Os democratas, porém, consideraram insuficientes tanto o plano energético como o de seguro de saúde e renovaram hoje seu pedido para que Bush "passe das palavras para os fatos".
Em nome da oposição democrata, o prefeito da cidade de Los Angeles (Califórnia), Antonio Villaraigosa, disse que "tanto no Iraque como em casa, é hora de tomar um novo rumo".
"Devemos deixar de falar sobre os desafios, como a energia, e trabalhar juntos para resolvê-los", afirmou Villaraigosa.
Ele destacou que os desafios enumerados por Bush na terça-feira, como a saúde, a educação, a Guerra do Iraque e a reforma migratória, só poderão ser vencidos "se colocarmos a flexibilidade na frente do partidarismo".
Como em tantos outros assuntos de interesse nacional, Bush pediu à oposição democrata, que agora controla o Congresso, que evite a disputa partidária e trabalhe com o Executivo para enfrentar os desafios do país.
"Espero poder trabalhar com os republicanos e os democratas do Congresso para reformar nosso sistema de saúde e aumentar a segurança energética", disse Bush durante seu tradicional discurso radiofônico de sábado.
Reiterando a advertência que fez na terça-feira, durante seu discurso sobre o Estado da União, Bush disse que a dependência dos EUA do petróleo estrangeiro "deixa o país vulnerável a regimes hostis e a terroristas que podem prejudicar a economia americana mediante a interrupção do fornecimento" do hidrocarboneto.
O presidente americano insistiu em sua proposta de aumentar a produção de combustíveis alternativos, como o etanol, por entender que, com medidas como essa, os Estados Unidos podem conseguir reduzir o consumo de gasolina em até 20% na próxima década.
Bush também quer que os produtores de automóveis reduzam as emissões de gases do efeito estufa, de modo que o país deixe de consumir 32,174 bilhões de litros de gasolina até 2017.
Isso significa que a média de consumo terá que passar dos atuais 8,55 litros por cada 100 quilômetros para 6,88 litros por cada 100 quilômetros em 10 anos, o que custará centenas de milhões de dólares aos fabricantes americanos de automóveis.
Na área de saúde, Bush voltou a insistir em um plano que permita que as famílias deduzam despesas médicas de seus impostos e que, segundo seus cálculos, beneficiará mais de cem milhões de americanos que têm seguro de saúde privado.
"Estabelecemos metas importantes e agora republicanos e democratas devem trabalhar juntos para transformá-las em realidade", observou Bush, que indicou que, nas próximas semanas, continuará discutindo detalhes de suas propostas.
Os democratas, porém, consideraram insuficientes tanto o plano energético como o de seguro de saúde e renovaram hoje seu pedido para que Bush "passe das palavras para os fatos".
Em nome da oposição democrata, o prefeito da cidade de Los Angeles (Califórnia), Antonio Villaraigosa, disse que "tanto no Iraque como em casa, é hora de tomar um novo rumo".
"Devemos deixar de falar sobre os desafios, como a energia, e trabalhar juntos para resolvê-los", afirmou Villaraigosa.
Ele destacou que os desafios enumerados por Bush na terça-feira, como a saúde, a educação, a Guerra do Iraque e a reforma migratória, só poderão ser vencidos "se colocarmos a flexibilidade na frente do partidarismo".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245298/visualizar/
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