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Nacional
Sábado - 27 de Janeiro de 2007 às 14:31

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A dona-de-casa Elisabete Deücher, 55 anos, morreu em conseqüência de uma picada de uma pequena aranha. Ela chegou a permanecer 17 dias em coma induzido, mas não resistiu a uma infecção generalizada causada pelo veneno.

O acidente aconteceu após uma faxina, quando Elisabete foi fechar uma cortina em sua residência e sentiu uma pequena picada na mão esquerda. Pensando se tratar de um pernilongo, ela não deu muita importância. Três horas depois, já estava em coma, situação que persistiu por duas semanas até sua morte.

Elisabete foi picada por uma aranha-marrom, espécie muito pequena que existe principalmente no sul do País. Os acidentes com esse aracnídeo acontecem principalmente na primavera e verão.

O veneno da aranha-marrom causa alterações dermatológicas e sistêmicas e oferece grande risco às pessoas idosas ou que tenham problemas cardíacos e hepáticos. Foi o que aconteceu com a dona de casa de Joinville.

Segundo Robson Duarte, responsável pela unidade de terapia intensiva do Hospital São José, onde ela permaneceu internada, o veneno acelerou complicações no organismo de Elisabete. "Foi um agente complicador já que a paciente apresentava uma saúde frágil decorrente de outras patologias".

Elisabete foi enterrada ontem e deixou marido, dois filhos e três netos. Para evitar as picadas da aranha-marrom, é preciso ficar atento ao acúmulo de lixo, entulho e materiais de construção. Em caso de um acidente, os primeiros sintomas acontecem somente de 12 a 18 horas após a picada. O soro deve ser aplicado no período de 24 a 36 horas.





Fonte: Terra

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