Repórter News - reporternews.com.br
Cinema fez da biometria coqueluche futurista e retrô
Filme de ficção científica que se preza precisa ter aparelhos hi-tech, de preferência nunca vistos antes. É aí que a biometria entra. Na verdade, era aí que ela entrava há alguns anos, sobretudo na década de 90, quando sistemas de identificação baseados na leitura de traços biológicos ainda eram estrambólicos e inacessíveis ao cotidiano das pessoas.
A abordagem na telona pode ser dividida entre os entusiastas da coisa ("As Panteras", "Missão Impossível", "Jornada nas Estrelas", 007s) e críticos ("2001: Uma Odisséia no Espaço", "Gattaca", "Minority Report"), com mais títulos no primeiro grupo do que no segundo. No entanto, é certo que os filmes do segundo grupo trazem tramas mais elaboradas, já que usam como mote o sombrio controle em massa da sociedade. O senso comum na elaboração de cenas envolvendo biometria no cinema acaba numa estética futurista e retrô.
A Folha Online levantou uma lista de 50 filmes que possuem passagens envolvendo a tecnologia e constatou: a febre dos anos 90 pela identificação biológica só é entrecortada pelo agente secreto James Bond. O personagem britânico conseguiu encaixar a biometria em pelo menos seis filmes de três décadas diferentes. O caso mais curioso é o de uma arma que reconhecia sua mão, em "007 - Licença para Matar" (1989). Quando um vilão tenta pegar Timothy Dalton de surpresa, nada feito, a arma não dispara.
A técnica preferida do cinema é a de reconhecimento de impressão digital. Na maioria das ocorrências do tipo, utiliza-se os cinco dedos da mão de uma vez só --o que, na realidade, é completamente desnecessário. Verificação dos olhos (íris e retina) e da voz vem logo em seguida, empatados em ocorrências. Reconhecimento do formato do rosto, DNA e até respiração também aparecem, mas em menor escala.
Tão chavão quanto o uso da biometria em tramas sci-fi é a amputação de membros ou roubo de amostras de terceiros para burlar sistemas de segurança. Em "O Demolidor", Wesley Snipes rouba um glóbulo ocular para garantir acesso a uma área restrita. Já em "007 - Um Novo Dia Para Morrer", Halle Berry corta o braço de um sujeito para o mesmo fim (caso o leitor biométrico funcionasse por veias da mão, a Bond Girl não conseguiria ir em frente, pois é necessário sangue circulando).
Mas é Tom Cruise que "chuta o balde" quando o assunto é biometria. Em "Minority Report", seu personagem troca os dois glóbulos oculares para não ser identificado pelo aparato estatal. É angustiante.
A abordagem na telona pode ser dividida entre os entusiastas da coisa ("As Panteras", "Missão Impossível", "Jornada nas Estrelas", 007s) e críticos ("2001: Uma Odisséia no Espaço", "Gattaca", "Minority Report"), com mais títulos no primeiro grupo do que no segundo. No entanto, é certo que os filmes do segundo grupo trazem tramas mais elaboradas, já que usam como mote o sombrio controle em massa da sociedade. O senso comum na elaboração de cenas envolvendo biometria no cinema acaba numa estética futurista e retrô.
A Folha Online levantou uma lista de 50 filmes que possuem passagens envolvendo a tecnologia e constatou: a febre dos anos 90 pela identificação biológica só é entrecortada pelo agente secreto James Bond. O personagem britânico conseguiu encaixar a biometria em pelo menos seis filmes de três décadas diferentes. O caso mais curioso é o de uma arma que reconhecia sua mão, em "007 - Licença para Matar" (1989). Quando um vilão tenta pegar Timothy Dalton de surpresa, nada feito, a arma não dispara.
A técnica preferida do cinema é a de reconhecimento de impressão digital. Na maioria das ocorrências do tipo, utiliza-se os cinco dedos da mão de uma vez só --o que, na realidade, é completamente desnecessário. Verificação dos olhos (íris e retina) e da voz vem logo em seguida, empatados em ocorrências. Reconhecimento do formato do rosto, DNA e até respiração também aparecem, mas em menor escala.
Tão chavão quanto o uso da biometria em tramas sci-fi é a amputação de membros ou roubo de amostras de terceiros para burlar sistemas de segurança. Em "O Demolidor", Wesley Snipes rouba um glóbulo ocular para garantir acesso a uma área restrita. Já em "007 - Um Novo Dia Para Morrer", Halle Berry corta o braço de um sujeito para o mesmo fim (caso o leitor biométrico funcionasse por veias da mão, a Bond Girl não conseguiria ir em frente, pois é necessário sangue circulando).
Mas é Tom Cruise que "chuta o balde" quando o assunto é biometria. Em "Minority Report", seu personagem troca os dois glóbulos oculares para não ser identificado pelo aparato estatal. É angustiante.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245353/visualizar/
Comentários