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Cidades/Geral
Sábado - 27 de Janeiro de 2007 às 13:41

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Com o objetivo de buscar formas de evitar a onda de violência, especialmente os freqüentes delitos como assaltos, furtos, roubos e arrombamentos em Tangará da Serra, que aconteceu na tarde de ontem uma reunião no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra. Na ocasião, os presentes pediram mais segurança, ao coronel da Polícia Militar, Victor Hugo Metello de Siqueira e ao delegado Luiz Fernando Arantes.

A falta de segurança no município vem sendo debatida à exaustão, principalmente depois do assalto que ocorreu na última segunda-feira ao supermercado Mendes, que resultou na morte do empresário Ely Ruedes Mendes, 53 anos. No entanto, muitos empresários tangaraenses que diariamente reclamam dos freqüentes assaltos e furtos em estabelecimentos comerciais e que também cobram medidas urgentes por parte da Polícia Civil e Militar ignoraram a reunião que teve como objetivo buscar soluções visando reduzir a criminalidade. De um total de 600 associados da Acits cerca de 30 pessoas foram até o auditório para debater o assunto. A reunião não foi conclusiva, mas trouxe subsídios para fundamentar a posição da Polícia Militar em questionamentos feitos por empresários. O coronel é categórico em dizer que a PM apesar de não ter o efetivo suficiente para a demanda de um município do porte de Tangará da Serra está fazendo a sua parte e irá continuar realizando blitz e intensificando o policiamento no centro da cidade. “Contamos com um efetivo formado por menos de cem policiais e quatro viaturas, para atender mais de 75 mil habitantes”, declara o coronel.

Enquanto as dificuldades continuam, ocorrências de assaltos em plena luz do dia e no centro da cidade deixam a comunidade ainda mais assustada. “Quando se verifica o aumento da criminalidade em determinado bairro ou área são realizadas algumas ações como a de mobilizar o efetivo. Nesse caso, são intensificadas as blitz de trânsito, barreiras policiais para retirar de circulação foragidos da justiça e coibir o tráfico de drogas, além das rondas com viaturas e motos. Toda essa forma de combate ao crime está sendo realizada em Tangará da Serra.

Ele anunciou que vai aumentar as operações especiais. O comandante citou esta fragilidade das leis como um fator que atrapalha bastante o combate à delinqüência. “Na última semana dez indivíduos foram soltos, pelo fato da Cadeia Pública estar superlotada e que hoje abriga mais de 130 presos. Os menores quando são detidos são liberados, pois Tangará não possue um local apropriado para recebê-los. No caso do assalto ao supermercado, se o crime foi praticado por um menor, ele ficará solto”, declara Metello.

OPERAÇÕES - A cidade de Tangará da Serra desde a última semana passou a contar com operações especiais no centro e nos bairros. Na manhã de ontem, o delegado José Abdias Dantas reuniu toda a equipe da Polícia Civil e definiu estratégias de ações. Ele informou que a Civil conta com o apoio de investigadores de quatro municípios da região: Nova Olímpia, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres e Brasnorte. A iniciativa, segundo Dantas, leva em consideração a onda de violência, especialmente os freqüentes delitos como assaltos, furtos, roubos e arrombamentos na cidade. “Devemos unir nossas ações, órgãos públicos e privados. Uma prova disso que solicitei ao prefeito municipal Júlio César Ladeia, que o boletim de ocorrência possa ser feito por funcionários públicos cedidos”, informa o delegado regional.

Ele diz que a determinação é que todos os policiais civis estejam na rua trabalhando, mesmo aqueles que estavam de férias ou folga foram chamados para ajudar na operação.





Fonte: Diário da Serra

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