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Presidente da Guiné aceita dar plenos poderes a primeiro-ministro
O presidente da Guiné, Lansana Conte, aceitou dar plenos poderes ao novo primeiro-ministro que ele mesmo nomeará em breve, podendo encerrar a longa crise no país, disseram hoje fontes sindicais e religiosas.
Conte está no poder desde que liderou um golpe, em 1984. Mas cedeu às reivindicações das principais centrais sindicais e aceitou nomear um novo primeiro-ministro, com mais poderes que seus antecessores.
A nomeação de um primeiro-ministro era uma das principais reivindicações dos organizadores das manifestações dos últimos dias, que deixaram um saldo de 40 a 60 mortos e centenas de feridos.
O arcebispo de Conacri, Vincent Gómez, e fontes sindicais participantes das negociações disseram hoje que chegaram a um acordo com Conte. Mas o Governo não deu detalhes.
Os sindicatos anunciaram que manterão a greve indefinida até que as reivindicações sejam atendidas.
"O povo quer algo concreto", afirmou na véspera o líder sindical Abdoulaye Sow. "Foi possível um acordo em princípio, que agora deve ser posto em prática", acrescentou.
As reivindicações incluem um aumento dos salários, o controle da inflação e a redução do preço dos combustíveis.
A Guiné é o maior produtor mundial de bauxita, usada para a produção de alumínio. Desde que Conte chegou ao poder, há quase 23 anos, a economia da Guiné sofre uma grande deterioração. As condições de vida dos 10 milhões de habitantes vêm caindo. A inflação é de 300% e os preços de muitos produtos básicos estão fora do alcance da maioria da população.
A greve geral e indefinida mantém o país paralisado o país há duas semanas. Os sindicatos são apoiados por organizações civis e pela oposição política.
Lansana Conte, de 73 anos, sofre de diabetes e tem graves problemas de saúde, que reduziram a sua capacidade para adotar decisões.
Conte está no poder desde que liderou um golpe, em 1984. Mas cedeu às reivindicações das principais centrais sindicais e aceitou nomear um novo primeiro-ministro, com mais poderes que seus antecessores.
A nomeação de um primeiro-ministro era uma das principais reivindicações dos organizadores das manifestações dos últimos dias, que deixaram um saldo de 40 a 60 mortos e centenas de feridos.
O arcebispo de Conacri, Vincent Gómez, e fontes sindicais participantes das negociações disseram hoje que chegaram a um acordo com Conte. Mas o Governo não deu detalhes.
Os sindicatos anunciaram que manterão a greve indefinida até que as reivindicações sejam atendidas.
"O povo quer algo concreto", afirmou na véspera o líder sindical Abdoulaye Sow. "Foi possível um acordo em princípio, que agora deve ser posto em prática", acrescentou.
As reivindicações incluem um aumento dos salários, o controle da inflação e a redução do preço dos combustíveis.
A Guiné é o maior produtor mundial de bauxita, usada para a produção de alumínio. Desde que Conte chegou ao poder, há quase 23 anos, a economia da Guiné sofre uma grande deterioração. As condições de vida dos 10 milhões de habitantes vêm caindo. A inflação é de 300% e os preços de muitos produtos básicos estão fora do alcance da maioria da população.
A greve geral e indefinida mantém o país paralisado o país há duas semanas. Os sindicatos são apoiados por organizações civis e pela oposição política.
Lansana Conte, de 73 anos, sofre de diabetes e tem graves problemas de saúde, que reduziram a sua capacidade para adotar decisões.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245518/visualizar/
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