Repórter News - reporternews.com.br
Secretaria faz recomendações sobre riscos de acidentes com animais peçonhentos
A Secretaria de Estado da Saúde (Ses) alerta a população para o risco de acidentes com animais peçonhentos neste período de chuvas intensas e freqüentes. Nesta época do ano escorpiões, aranhas e serpentes saem em busca de alimento e de abrigo, o que aumenta o risco de contato destes animais com as pessoas tanto em áreas urbanas quanto rurais. Por isso, a Saúde lembra que é necessário adotar alguns cuidados básicos para prevenir e evitar acidentes.
Conforme a gerente de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses da Ses, Marlene da Costa Barros, as conseqüências de uma picada de animal peçonhento variam de acordo com a espécie agressora e vitima. Em idosos e crianças até 10 anos, as dores e seqüelas costumam ser mais intensas e sérias. Em Mato Grosso, no ano passado, foram notificados e atendidos 1.557 acidentes provocados pelos mais diversos tipos de animais peçonhentos.
No Estado, as espécies de aranhas que mais preocupam são a “Armadeira” (Phoneutria sp), “Marrom” (Loxosceles sp), as Caranguejeiras (Mygalomorpha) e a “Viúva-amarela”. “Embora de menor toxidade, a aranha Viúva-amarela é do mesmo gênero da Viúva Negra e também pode provocar acidentes moderados, como parestesia (formigamento) no local da picada”, comentou.
Já o veneno da maioria das aranhas Caranguejeiras não é tóxico para o homem. Entretanto, sua picada é dolorosa e seus pêlos podem causar irritação nas pessoas. A Armadeira é uma espécie agressiva que provoca dor intensa e imediata no local da picada. Já as aranhas “Marrom” não são agressivas e atacam se sentirem ameaçadas, mas a sua picada provoca pouca dor, porém após 12 a 24 horas, ocorrem bolhas e escurecimento da pele (necrose) e o acidente é considerado de alto risco à vida. A sua identificação é fácil porque tem uma coloração marro-avermelhada, com o abdomem em forma de azeiotona. Mede cerca de 3 centímetros de comprimento total. Possui hábitos noturnos, vive em teias irregulares que tecem, podem ser encontradas em cascas de árvores, folhas, cavernas e dentro das residências preferem ficar escondidas atrás de quadros e móveis.
Quanto às serpentes, no Estado, existem quatro gêneros de serpentes peçonhentas (possuem veneno e ainda um aparelho inoculador desse veneno, ou seja, presas), sendo elas: a jararaca, cascavel, surucucu e a coral verdadeira. Segundo Marlene Barros, 90% dos acidentes são causados por jararacas. Sua picada provoca inchaço, vermelhidão, necrose do tecido e podem surgir hemorragias que podem levar a insuficiência renal e, conseqüentemente, a óbito.
Já a cascavel é encontrada em regiões abertas e se alimenta principalmente de roedores. Uma de suas características é o chocalho que serve como um aviso de ataque. O veneno provoca paralisia da musculatura, microcoagulos do sangue e também insuficiência respiratória e renal, podendo levar à morte. A surucucu ocorre com mais freqüência na região Amazônica e é considerada a maior serpente venenosa da América do Sul, podendo chegar a 3,5 metros. Já a coral é que menos tem registro de acidentes, porém o acidente é de alto risco a vida. O veneno da coral ataca o sistema nervoso central.
No Estado, a espécie de escorpião que mais preocupa é Escorpião Negro ( Tityus paraenses). O acidente com este escorpião provoca dor imediata com variação de intensidade de pessoa a pessoa. Em casos mais graves pode apresentar náuseas, vômitos, alteração da pressão sangüínea, agitação e falta de ar. Os mais vulneráveis são as crianças menores de 10 anos, os idosos e pessoas com baixa imunidade (imunodeprimidos). O Estado tem registro da presença deles em alguns municípios da região Norte de Mato Grosso, nos municípios União do Sul, Marcelândia, Claudia. As espécies “Amarelinho (Tityus confluens), e “Três Listras” (Tityus trivittatus), que aparecem na Baixada Cuiabana, possuem veneno de toxidade baixa para os seres humanos, causando apenas dor variável e inchaço.
Para prevenir e reduzir o numero de acidentes com animais peçonhentos, algumas das recomendações são: manter limpa a casa e a área ao seu redor e, evitar lixo e entulhos que podem servir de abrigo para muitos desses animais, tapar frestas e buracos nas paredes, tapar ralos de pias e de banheiros, examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho antes de usá-las e não colocar as mãos em tocas, buracos ou ocos de árvores. Quem reside na área rural não pode deixar de usar luvas e botas, essenciais para a proteção.
Nos sítios e chácaras, manter uma área limpa em volta da casa, sem mato e, quando for aos pomares, seguir as orientações dos hábitos desses animais pois a maioria deles gosta de ficar em cascas de árvores, escondidos entre as folhas do solo, debaixo de pedras, em locais úmidos e escuros. Quem pratica eco turismo também deve se proteger usando calçados fechados como botas e tênis.
O mais importante em caso de acidente com um animal peçonhento é levar a vítima para uma unidade de saúde mais próxima de sua caso, o mais rápido possível. Se alguém for picado, por uma serpente, escorpião ou aranhas, não deve amarrar ou tentar sugar o veneno no local da picada, nem cortar, aplicar borra de café, sabão, fumo ou fazer qualquer outro tipo de intervenção sem fundamento, que pode ocasionar contaminação, necrose, amputações e até mesmo a morte da vítima. Em hipótese alguma se deve oferecer qualquer tipo de medicamentos, via oral, e/ou bebidas que contenham álcool. Este tipo de procedimento não ajuda em nada e só piora o caso,” reforçou Marlene Barros.
A Secretaria de Estado de Saúde dispõem do serviço S.O.S Veneno que presta informações sobre esses procedimentos através do 0800-6462494. A recomendação é que quando a pessoa for picada por animais peçonhentos a primeira medida é tentar manter a vítima calma, lavar o local afetado com bastante água e sabão e imediatamente após levá-la a uma unidade de saúde.
Conforme a gerente de Vigilância de Vetores e Antropozoonoses da Ses, Marlene da Costa Barros, as conseqüências de uma picada de animal peçonhento variam de acordo com a espécie agressora e vitima. Em idosos e crianças até 10 anos, as dores e seqüelas costumam ser mais intensas e sérias. Em Mato Grosso, no ano passado, foram notificados e atendidos 1.557 acidentes provocados pelos mais diversos tipos de animais peçonhentos.
No Estado, as espécies de aranhas que mais preocupam são a “Armadeira” (Phoneutria sp), “Marrom” (Loxosceles sp), as Caranguejeiras (Mygalomorpha) e a “Viúva-amarela”. “Embora de menor toxidade, a aranha Viúva-amarela é do mesmo gênero da Viúva Negra e também pode provocar acidentes moderados, como parestesia (formigamento) no local da picada”, comentou.
Já o veneno da maioria das aranhas Caranguejeiras não é tóxico para o homem. Entretanto, sua picada é dolorosa e seus pêlos podem causar irritação nas pessoas. A Armadeira é uma espécie agressiva que provoca dor intensa e imediata no local da picada. Já as aranhas “Marrom” não são agressivas e atacam se sentirem ameaçadas, mas a sua picada provoca pouca dor, porém após 12 a 24 horas, ocorrem bolhas e escurecimento da pele (necrose) e o acidente é considerado de alto risco à vida. A sua identificação é fácil porque tem uma coloração marro-avermelhada, com o abdomem em forma de azeiotona. Mede cerca de 3 centímetros de comprimento total. Possui hábitos noturnos, vive em teias irregulares que tecem, podem ser encontradas em cascas de árvores, folhas, cavernas e dentro das residências preferem ficar escondidas atrás de quadros e móveis.
Quanto às serpentes, no Estado, existem quatro gêneros de serpentes peçonhentas (possuem veneno e ainda um aparelho inoculador desse veneno, ou seja, presas), sendo elas: a jararaca, cascavel, surucucu e a coral verdadeira. Segundo Marlene Barros, 90% dos acidentes são causados por jararacas. Sua picada provoca inchaço, vermelhidão, necrose do tecido e podem surgir hemorragias que podem levar a insuficiência renal e, conseqüentemente, a óbito.
Já a cascavel é encontrada em regiões abertas e se alimenta principalmente de roedores. Uma de suas características é o chocalho que serve como um aviso de ataque. O veneno provoca paralisia da musculatura, microcoagulos do sangue e também insuficiência respiratória e renal, podendo levar à morte. A surucucu ocorre com mais freqüência na região Amazônica e é considerada a maior serpente venenosa da América do Sul, podendo chegar a 3,5 metros. Já a coral é que menos tem registro de acidentes, porém o acidente é de alto risco a vida. O veneno da coral ataca o sistema nervoso central.
No Estado, a espécie de escorpião que mais preocupa é Escorpião Negro ( Tityus paraenses). O acidente com este escorpião provoca dor imediata com variação de intensidade de pessoa a pessoa. Em casos mais graves pode apresentar náuseas, vômitos, alteração da pressão sangüínea, agitação e falta de ar. Os mais vulneráveis são as crianças menores de 10 anos, os idosos e pessoas com baixa imunidade (imunodeprimidos). O Estado tem registro da presença deles em alguns municípios da região Norte de Mato Grosso, nos municípios União do Sul, Marcelândia, Claudia. As espécies “Amarelinho (Tityus confluens), e “Três Listras” (Tityus trivittatus), que aparecem na Baixada Cuiabana, possuem veneno de toxidade baixa para os seres humanos, causando apenas dor variável e inchaço.
Para prevenir e reduzir o numero de acidentes com animais peçonhentos, algumas das recomendações são: manter limpa a casa e a área ao seu redor e, evitar lixo e entulhos que podem servir de abrigo para muitos desses animais, tapar frestas e buracos nas paredes, tapar ralos de pias e de banheiros, examinar calçados e roupas pessoais, de cama e banho antes de usá-las e não colocar as mãos em tocas, buracos ou ocos de árvores. Quem reside na área rural não pode deixar de usar luvas e botas, essenciais para a proteção.
Nos sítios e chácaras, manter uma área limpa em volta da casa, sem mato e, quando for aos pomares, seguir as orientações dos hábitos desses animais pois a maioria deles gosta de ficar em cascas de árvores, escondidos entre as folhas do solo, debaixo de pedras, em locais úmidos e escuros. Quem pratica eco turismo também deve se proteger usando calçados fechados como botas e tênis.
O mais importante em caso de acidente com um animal peçonhento é levar a vítima para uma unidade de saúde mais próxima de sua caso, o mais rápido possível. Se alguém for picado, por uma serpente, escorpião ou aranhas, não deve amarrar ou tentar sugar o veneno no local da picada, nem cortar, aplicar borra de café, sabão, fumo ou fazer qualquer outro tipo de intervenção sem fundamento, que pode ocasionar contaminação, necrose, amputações e até mesmo a morte da vítima. Em hipótese alguma se deve oferecer qualquer tipo de medicamentos, via oral, e/ou bebidas que contenham álcool. Este tipo de procedimento não ajuda em nada e só piora o caso,” reforçou Marlene Barros.
A Secretaria de Estado de Saúde dispõem do serviço S.O.S Veneno que presta informações sobre esses procedimentos através do 0800-6462494. A recomendação é que quando a pessoa for picada por animais peçonhentos a primeira medida é tentar manter a vítima calma, lavar o local afetado com bastante água e sabão e imediatamente após levá-la a uma unidade de saúde.
Fonte:
Assessoria-Ses/MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245613/visualizar/
Comentários