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Lula pede a potências comerciais mais responsabilidade na Rodada de Doha
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira aos Estados Unidos, ao Reino Unido, à França e à Alemanha que "assumam sua responsabilidade" para chegar a um rápido acordo nas negociações comerciais da Rodada de Doha.
Lula, que assiste aos debates do Fórum Econômico Mundial na cidade suíça de Davos, garantiu hoje a esses países que, se aceitarem concessões, o Brasil convencerá o Grupo dos Vinte (G20) a cumprir sua parte de maneira proporcional a suas capacidades.
O presidente também pediu aos líderes empresariais presentes em Davos que falem com seus governos e peçam que sejam sensíveis frente à necessidade de se chegar a um entendimento para levar adiante as negociações na OMC (Organização Mundial do Comércio), que estão suspensas há seis meses, devido à incapacidade de as grandes potências comerciais, incluindo o Brasil, chegarem a um acordo.
O G20 é integrado por países em desenvolvimento que reivindicam que os Estados industrializados abram seus mercados agrícolas e eliminem seus subsídios neste setor, de modo que possam competir nos mercados internacionais em condições de maior igualdade.
A liderança dessa coalizão, da qual participam China e vários países latino-americanos, foi assumida pela Índia e pelo Brasil.
Em um auditório lotado e acompanhado de vários ministros de seu governo, Lula disse que, de certa forma, fazia o chamado em nome dos países mais pobres e não do Brasil. "Porque somos competitivos e, nesse sentido, podemos competir com qualquer um", explicou.
No entanto, o presidente enfatizou que é necessário "enviar um sinal às nações mais pobres no século 21", o que para ele significaria que os EUA aceitem reduzir seus subsídios e que a União Européia facilite a entrada dos produtos agrícolas do mundo em desenvolvimento em seus mercados.
Lula ressaltou que os países de economias emergentes estão dispostos a contribuir para esse esforço, mas de acordo com suas capacidades, porque "nem tudo pode ser igual".
Além disso, o presidente sustentou que os países ricos devem entender que a falta de acordo na Rodada de Doha não poderá ser substituída por ajudas financeiras às regiões mais pobres do mundo.
Segundo Lula, são as possibilidades de crescimento econômico e de investimentos que permitirão que vivamos em um mundo mais tranqüilo.
Lula, que assiste aos debates do Fórum Econômico Mundial na cidade suíça de Davos, garantiu hoje a esses países que, se aceitarem concessões, o Brasil convencerá o Grupo dos Vinte (G20) a cumprir sua parte de maneira proporcional a suas capacidades.
O presidente também pediu aos líderes empresariais presentes em Davos que falem com seus governos e peçam que sejam sensíveis frente à necessidade de se chegar a um entendimento para levar adiante as negociações na OMC (Organização Mundial do Comércio), que estão suspensas há seis meses, devido à incapacidade de as grandes potências comerciais, incluindo o Brasil, chegarem a um acordo.
O G20 é integrado por países em desenvolvimento que reivindicam que os Estados industrializados abram seus mercados agrícolas e eliminem seus subsídios neste setor, de modo que possam competir nos mercados internacionais em condições de maior igualdade.
A liderança dessa coalizão, da qual participam China e vários países latino-americanos, foi assumida pela Índia e pelo Brasil.
Em um auditório lotado e acompanhado de vários ministros de seu governo, Lula disse que, de certa forma, fazia o chamado em nome dos países mais pobres e não do Brasil. "Porque somos competitivos e, nesse sentido, podemos competir com qualquer um", explicou.
No entanto, o presidente enfatizou que é necessário "enviar um sinal às nações mais pobres no século 21", o que para ele significaria que os EUA aceitem reduzir seus subsídios e que a União Européia facilite a entrada dos produtos agrícolas do mundo em desenvolvimento em seus mercados.
Lula ressaltou que os países de economias emergentes estão dispostos a contribuir para esse esforço, mas de acordo com suas capacidades, porque "nem tudo pode ser igual".
Além disso, o presidente sustentou que os países ricos devem entender que a falta de acordo na Rodada de Doha não poderá ser substituída por ajudas financeiras às regiões mais pobres do mundo.
Segundo Lula, são as possibilidades de crescimento econômico e de investimentos que permitirão que vivamos em um mundo mais tranqüilo.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/245750/visualizar/
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