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Quinta - 25 de Janeiro de 2007 às 12:58

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Depois da retirada de 85 toneladas de detritos do interior do córrego do Gambá e seu completo desassoreamento depois de uma chuva de 62 mm, pouco tempo atrás, o leito do córrego, felizmente desobstruído, suportou uma vazão superior ao dobro e, nestas condições meteorológicas adversas, com a repetição de alagamentos.

Ainda que os engenheiros debatam as memórias de cálculo, vazões, velocidade de escoamento, redutores de energia cinética e seu papel, declividade e outros fatores, não se pode descolar tais cálculos de um fator: “o fator político”.

A várzea Ana Poupino, onde historicamente se concentravam olarias, totalmente encoberta durante a histórica enchente de 1974, foi ocupada por construções. Se as olarias, naquela ocasião, puderam voltar às atividades tão logo as águas baixaram, já não se pode fazer o mesmo com as construções, principalmente habitações, construídas em “cota de risco”. em terreno de baixa permeabilidade e com habitações construídas em áreas vedadas (30 metros das margens dos córregos), num percurso por várias administrações públicas, onde o Bairro São Matheus desponta como uma das ocupações mais recentes e o que tem vivido, com as chuvas recentes, ocasiões de maior sobressalto.





Fonte: PMC

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