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Quinta - 25 de Janeiro de 2007 às 08:57

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O temporal de domingo (21) deixou um saldo de pelo menos R$ 1 milhão em prejuízos para a Capital de Mato Grosso. Para recuperar pelo menos 15 pontos mais atingidos, a prefeitura começou na tarde desta quarta-feira, a preparar um relatório técnico para obtenção de recursos na Secretaria de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional. O documento deve ser encaminhado já na semana que vem a Brasília (DF).

Segundo o secretário de Infra-Estrutura (Seminfe), Andelson Gil do Amaral, que percorreu a cidade para fotografar e filmar os estragos, material que será utilizado no dossiê, algumas recuperações não podem esperar e terão início imediato, já que estão previstas chuvas mais intensas nos próximos dias. “A abertura do canal do córrego do Gambá, por exemplo, foi uma dessas medidas paliativas”.

A situação do cruzamento entre as Avenidas Tancredo Neves e Fernando Corrêa é um risco constante, pois com o temporal de domingo houve desmoronamento de pelo menos 50 metros da borda de uma das pistas. Caso ocorra outra precipitação de mesma intensidade, todo asfalto pode ceder gerando interdição de uma das vias que ligam Cuiabá a Várzea Grande, além de ser importante para o acesso à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), shopping Três Américas, além dos diversos estabelecimentos comerciais localizados ao longo da Fernando Corrêa, por onde passam em horários de pico diariamente em média 10 mil veículos.

No bairro Dom Aquino, uma das localidades mais antigas da cidade, a passarela sobre a canalização do córrego do Gambá ameaça desmoronar. O calçamento da viga está comprometido, o que gerou inúmeras rachaduras e visível situação de insegurança a cerca de 20 mil moradores. As marcas da última chuva também estão ao longo do canal, que está com as paredes desmoronadas. O objetivo da Secretaria de Infra-Estrutura (Seminfe) é reconstruir a parte destruída e fazer calçadas de proteção no entorno, para evitar novas erosões. Já a praça da “Cruzinha”, ainda no Dom Aquino, está totalmente invadida pela água da chuva que não tem por onde escoar.

Temporal – Cerca de 750 famílias e diversos estabelecimentos comerciais foram afetados pela chuva do dia 21, que em apenas uma hora atingiu 127 milímetros (mm), o equivalente a 60% da demanda esperada para todo mês de janeiro. Apesar do susto vivenciado, apenas 20 famílias que residiam às margens do córrego do Gambá ficaram desabrigadas. Elas estão alojadas temporariamente na Cerâmica São Matheus, no entorno de um dos bairros mais atingidos. Outras quatro permanecem no ginásio da Lixeira, em razão da chuva que atingiu a Capital há duas semanas.





Fonte: O Documento

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