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Homem torturado causa atrito entre EUA e Canadá
O embaixador americano em Ottawa, David Wilkins, criticou hoje o Governo do Canadá por sua insistência em solicitar que um cidadão canadense deixe de ser considerado uma ameaça aos Estados Unidos.
Em resposta a declarações do ministro da Segurança Pública canadense, Stockwell Day, sobre a situação de Maher Arar, Wilkins disse que "é um pouco de presunção dele dizer quem os EUA podem ou não permitir que entre no país".
Arar é um canadense de origem síria, detido pelos EUA em 2002, quando o avião em que viajava ao Canadá havia feito uma escala em Nova York. Após permanecer vários dias detido pelas autoridades americanas, foi enviado à Síria, apesar de seus protestos, e torturado durante mais de um ano.
Uma comissão oficial de investigação determinou que a Polícia Montada canadense considerou erradamente que Arar estava ligado a extremistas islâmicos.
Desde então, as autoridades canadenses tentam remover Arar da lista de pessoas que não podem viajar aos EUA. Mas os americanos se negam a atender ao pedido.
Arar processou judicialmente os EUA e está negociando com o Governo canadense uma indenização por sua detenção e tortura.
Na semana passada Day se reuniu em Washington com o secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff. Os dois discutiram os documentos que supostamente consideram Arar uma ameaça aos EUA.
Porém, Chertoff e o secretário de Justiça, Alberto Gonzales, enviaram uma carta a Day afirmando que Arar continua na lista negra.
Day afirmou nesta terça-feira que Arar deveria ser eliminado da lista americana. Wilkins, porém, repetiu que a inclusão na lista de pessoas não autorizadas a entrar nos EUA se baseia em informações reunidas pelas autoridades americanas e pediu respeito pela decisão.
"Os funcionários canadenses nunca aceitariam que um americano dissesse quem eles podem permitir que entre no país. Simplesmente diríamos que respeitamos os funcionários canadenses e suas decisões.
Peço que nos mostrem o mesmo respeito", acrescentou.
Em resposta a declarações do ministro da Segurança Pública canadense, Stockwell Day, sobre a situação de Maher Arar, Wilkins disse que "é um pouco de presunção dele dizer quem os EUA podem ou não permitir que entre no país".
Arar é um canadense de origem síria, detido pelos EUA em 2002, quando o avião em que viajava ao Canadá havia feito uma escala em Nova York. Após permanecer vários dias detido pelas autoridades americanas, foi enviado à Síria, apesar de seus protestos, e torturado durante mais de um ano.
Uma comissão oficial de investigação determinou que a Polícia Montada canadense considerou erradamente que Arar estava ligado a extremistas islâmicos.
Desde então, as autoridades canadenses tentam remover Arar da lista de pessoas que não podem viajar aos EUA. Mas os americanos se negam a atender ao pedido.
Arar processou judicialmente os EUA e está negociando com o Governo canadense uma indenização por sua detenção e tortura.
Na semana passada Day se reuniu em Washington com o secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff. Os dois discutiram os documentos que supostamente consideram Arar uma ameaça aos EUA.
Porém, Chertoff e o secretário de Justiça, Alberto Gonzales, enviaram uma carta a Day afirmando que Arar continua na lista negra.
Day afirmou nesta terça-feira que Arar deveria ser eliminado da lista americana. Wilkins, porém, repetiu que a inclusão na lista de pessoas não autorizadas a entrar nos EUA se baseia em informações reunidas pelas autoridades americanas e pediu respeito pela decisão.
"Os funcionários canadenses nunca aceitariam que um americano dissesse quem eles podem permitir que entre no país. Simplesmente diríamos que respeitamos os funcionários canadenses e suas decisões.
Peço que nos mostrem o mesmo respeito", acrescentou.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246106/visualizar/
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