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Internacional
Quarta - 24 de Janeiro de 2007 às 20:19

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O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, não compareceu hoje ao primeiro debate que o governo realiza sobre a invasão do Iraque pelos Estados Unidos desde 2004. Mesmo assim, Blair rejeitou o pedido da oposição para retirar os soldados do Iraque até outubro. O primeiro-ministro escolheu não comparecer à sessão do Parlamento dedicada à discussão sobre a política no Iraque - colocando num segundo plano os holofotes sobre a guerra, profundamente impopular. Mas, imediatamente antes que o debate começasse, chamou de "profundamente irresponsável" um pedido dos democratas liberais, da oposição, para retirar os soldados do Iraque.

"Isto enviaria o mais desastroso sinal para as pessoas que estão combatendo no Iraque - é uma política que, seja qual for a atração superficial que possa ter, é na verdade profundamente irresponsável", afirmou Blair durante sua aparição pública semanal na Câmara dos Comuns. Blair disse que conversaria com os deputados sobre a futura estratégia depois da conclusão da Operação Sinbad, uma missão conjunta britânica e iraquiana, que combate a corrupção na polícia e a influência das milícias na cidade de Basra, sul do Iraque.

Blair disse que o vice-presidente iraquiano, Tariq al-Hashemi, havia advertido contra estabelecer um prazo para a retirada dos soldados durante conversações em Londres em 15 de janeiro. Enquanto os deputados debatiam a política para o Iraque, cerca de 50 manifestantes se reuniram na praça em frente ao Parlamento, pedindo a retirada das forças de coalizão do Iraque. Os manifestantes seguravam placas com os dizeres "É Hora de ir embora" e "Inglaterra, EUA, Psicopatas Genocidas". O debate no Parlamento não inclui um voto para mudanças na política britânica para o Iraque.





Fonte: AE/AP

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