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Economia
Quarta - 24 de Janeiro de 2007 às 16:30

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Os empresários industriais mato-grossenses estão otimistas em relação a economia nacional e estadual em 2007. A informação consta na ‘Sondagem Industrial Mato-grossense’, que obteve uma avaliação de empresários e presidentes de 30 sindicatos filiados à Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) sobre economia e produção industrial de 2006 e 2007. O resultado da pesquisa, que foi realizada pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MT), foi divulgado na manhã desta quarta-feira (24.01), pelo presidente da Fiemt, Mauro Mendes.

Foram entrevistados 122 empresários de 25 municípios do Estado. Temas como economia local e nacional, volume de produção, entraves ao crescimento, matérias-primas e quadro funcional fizeram parte do questionário. De acordo com a sondagem, 69,7% dos empresários estão confiantes em relação a economia neste ano e 67,20% acreditam no aumento do faturamento da empresa. Quando se trata das expectativas relacionadas ao setor de atividade, a porcentagem sobe para 72,10%.

“Esta confiança deve-se principalmente as oportunidades que o Estado oferece. Acreditamos que nos próximos dez anos o processo de industrialização de Mato Grosso será intensificado. Existem muitos segmentos com potencialidade, como é o caso do couro. Temos o maior rebanho bovino do país, porém, o couro ainda é processado de forma primária”, revela Mendes, que demonstra surpresa com o otimismo dos empresários. “A confiabilidade no cenário econômico é importante porque denota um cenário de novos investimentos”, avalia.

Apesar de todo o otimismo para este ano, os empresários consideram que 2006 foi um ano difícil para os negócios, aliás, a pesquisa mostra que foi um ano considerado ruim para grande parte dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, para 41,8% dos empresários a produção industrial teve queda e 32,8% concordam que ela ficou estagnada. A queda também foi sentida no volume de produção para 41% dos entrevistados. Apenas 14,8% observaram o aumento da produção. Quanto aos estoques de matéria-prima e produtos intermediários, 41% dos empresários responderam que foram estáveis e 32,8% disseram ter tido queda.

A pesquisa destaca também que 38,5% disseram que a situação financeira de sua empresa piorou em 2006, contra 17,2% que responderam que a situação obteve melhora. “Em relação ao quadro funcional, 48,4% disseram que tiveram redução de funcionários. Isso demonstra o reflexo da crise na economia do Estado no ano passado, porém, mais de 50% dos empresários esperam ter um aumento no número de empregados”, informa Mauro Mendes.

Em relação aos fatores mais agravantes para o crescimento da empresa, os empresários destacaram os seguintes: carga tributária (68,90%) falta de capital de giro (33,60%), taxa de juros elevadas (31,10%), competição acirrada de mercado (30,30%) e falta de demanda (21,30%). Outros fatores também foram citados, como, além de outros falta de matéria-prima, taxa de câmbio e distribuição do produto.

De acordo com o presidente da Fiemt, a sondagem industrial será realizada semestralmente. A próxima será realizada em junho deste ano. “É importante sabermos qual é a opinião dos industriais para direcionarmos nossas ações em função dos anseios da categoria”, destaca ele.

MUNICÍPIOS – Os empresários que participaram da sondagem pertencem aos municípios de: Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis, Juara, Alta Floresta, Brasnorte, Aripuanã, Alto Garças, Araputanga, Água Boa, Barra do Bugres, Canarana,Colíder, Cotriguaçu, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Juína, Mirassol dÓeste, Paranaíta, São José do Rio Claro, Sorriso, Vera e Vila Rica.





Fonte: Senai-MT

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