Cuiabá: Associações de bairros cobram manutenção da Polícia Comunitária
Num de seus primeiros atos após a posse, o novo comandante da PM extingiu a Polícia Comunitária, criada pela Lei 7.538/2002 e regulamentado pelo decreto 4.638/2002.
Com a Polícia Comunitária, Adaildon de Moraes exterminou, também, via Portaria, as Polícias de Meio Ambiente e de Trânsito, entre outras. O presidente da Ucamb, Édio Martins de Souza, lamenta que o Comando Geral da PM tenha desrespeitado compromissos assumidos pelo governador e, ainda, pelo próprio secretário Carlos Brito.
"A Companhia de Polícia Comunitária foi criada por lei e não pode acabar via portaria, porque, além de desrespeito à Assembléia, representa uma afronta à sociedade", argumenta Édio Martins.
"Não vamos aceitar que as companhias de Polícia Comunitária acabem de forma ditatorial, numa "canetada" de quem não conhece seu funcionamento", protesta Matheus Magalhães, presidente da Univab.
Quando chefiava o Comando Regional Sul, Adaildon de Moraes extinguiu as companhias comunitárias de Rondonópolis, sob o argumento de que só serviam "para policial passar o dia todo tomando cafezinho e ganhando barriga atrás de mesa".
Comentários