Estado amplia a atuação das Polícias Comunitárias

A transformação das Companhias de Polícia Comunitária em Bases Comunitárias de Segurança Pública promete aproximar os serviços do sistema de segurança pública da população.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, reafirmou que ampliará o atendimento das companhias, colocando um computador ligado à Delegacia Virtual em cada uma das 23 companhias de polícia comunitária (sendo 12 na capital e 11 no interior do Estado) além de levar para o local também o serviço de emissão de carteira de identidade.

“Nos locais onde tivermos estrutura física também desenvolveremos ações de defesa social. A polícia comunitária não é somente uma companhia policial. Ela é um conceito que deve ser adotado por todos. Queremos promover uma real integração com a população. Queremos a sociedade mais participativa deve processo”, afirmou.

Brito lamentou os boatos que circularam essa semana, principalmente na capital, de que as companhias comunitárias seriam extintas. “Vim do movimento comunitário e sempre defendi a bandeira do policiamento comunitário. Não seria agora, como secretário, que iria extinguir um projeto que sempre acreditei. O que queremos é fortalecer a filosofia de polícia comunitária. Com essa proposta que iremos implantar, a comunidade vai ganhar muito. Daremos uma resposta mais positiva, além de melhorar o atendimento”, completou o secretário.

De acordo com Carlos Brito, todo o processo de implantação das Bases Comunitárias de Segurança Pública será acompanhado pelos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Conseg´s). O secretário tem reunião agendada com o movimento comunitário e representantes dos Conseg’s para as 16 horas, dessa quarta-feira (24), no auditório do Comando Geral da Polícia Militar.

O secretário também lembrou que Mato Grosso é hoje referência para outros estados na prática exitosa de Polícia Comunitária. Prova disso, é que o Estado foi escolhido para ser a sede da 1ª Escola de Polícia Comunitária do Brasil. A Escola funciona em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e, somente em 2006, foi responsável pela capacitação de membros da Segurança Pública dos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Distrito Federal e Goiás, além do próprio Estado.