Promotores preferem não se manifestar sobre apreensão
A promotora, que estava na companhia de Marcos Brant, também não quis se manifestar sobre os fatos. Eles tinham recebido minutos antes o delegado responsável pelo cumprimento do mandado de busca e apreensão na fazenda de Beto, o delegado Adilson Gonçalves. “Eles vão permanecer em silêncio até a conclusão da fase de investigação e perícia”, disse a assessoria da 1ª Promotoria.
Conforme o delegado, esse é um procedimento da promotoria. “Diante disso, também não posso me manifestar. Somente o Ministério Público”, ressaltou à porta do MPE, transferindo a responsabilidade para os promotores que cuidarão do caso daqui pra frente.
Beto Farias, por sua vez, reforçou que o maquinário não estava a serviço de sua propriedade e sim de pecuaristas, produtores de soja e pequenos produtores ilhados pelo rompimento de manilhas que davam sustentação à pista. O prefeito lamenta o uso político do fato por adversários, que não querem ver o bem do município e tentam, a todo custo, evitar que a administração leve benefícios a quem precisa. Prometeu que agirá com transparência nos esclarecimentos dos fatos, pois, esta será a forma como agirá durante o seu mandato.
Custódia da Justiça
Os dois caminhões basculantes e a pá-carregadeira apreendidos pela Polícia Civil na propriedade do prefeito Roberto Farias estão sob custódia da Justiça na empresa Auto Socorro Trevo, em Barra do Garças. Eles foram impedidos de prestar informações sobre o maquinário, inclusive, o uso de imagens.
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