FMF confirma desfiliação do Ope de Várzea Grande

O velho Chicote da Fronteira não existe mais ! Desde o início do mês a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) desfiliou o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV), fundado em 1º de maio de 1949 e o Esporte Clube Operário (ECO). A partir de agora, definitivamente apenas o clube empresa Operário Futebol Clube, poderá representar Várzea Grande no Campeonato mato-grossense com o nome "Operário".

Os atuais sócios proprietários são João José de Barros, Maninho de Barros, Dudu Campos e um empresário José Aderson Azama. O atual presidente é Maninho de Barros, tendo como vices, o irmão dele - João José e o empresário Azama, que é representante do ramo de alimentos Zaeli, cuja marca está estampada nos uniformes do clube há pelo menos três anos.

Perante a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apenas o OFC existe e seus respectivos mandatários tem autorização para assinar documentos, contratos e petições junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STDJ.

Apesar da mudança, os três operários que existiam até o ano passado, sempre mantiveram as cores, o hino e o uniforme do clube. E não há interesse em mudar essa tradição, mas sim de modernizar o velho "Chicote".

Sob a batuta de Rubens dos Santos, Branco de Barros, Edivaldo Ribeiro, Roberto Martins, Maninho de Barros e Wendel Rodrigues, os três operários conquistaram juntos, 14 títulos, a partir de 1964. O último caneco do CEOV foi erguido em 1994, depois vieram os de 95, 97 e 2002. Sendo assim, o Operário Futebol Clube passa a ter apenas um título estadual, conquistado no ano passado, sob a direção de José maria Fratuchelli, Alceu Provatti e Wendel Rodrigues.

Juridicamente não houve fusões entre os clubes do mesmo nome. Os dois últimos clubes foram criados, apenas para escapar das dívidas trabalhistas. Mas de acordo com a nova legislação, os atuais sócios proprietários passam a responder pelo clube, estando inclusive sujeitos a terem bens arrestados, em caso de execuções.