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Internacional
Quarta - 24 de Janeiro de 2007 às 00:25

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, mudou nesta terça-feira metade dos membros de seu gabinete de 17 ministros no começo de seu segundo ano de mandato, com o objetivo de continuar o processo de mudanças iniciado em 2006.

A renovação, com oito novos ministros, foi realizada quase de surpresa, num ato esta noite no Palácio do Governo da cidade de La Paz.

O governante, num breve discurso, disse que resolveu aplicar a remodelação porque tem "a obrigação de fazer uma mudança de cargos para continuar servindo ao povo boliviano". Dirigindo-se a cada um dos ex-ministros, agradeceu pelos seus esforços na primeira etapa da administração do Movimento Ao Socialismo (MAS).

Morales disse que se decidiu pelas mudanças porque seu Governo tem a "urgente necessidade de responder a alguns problemas" do país, que não citou.

O chanceler Choquehuanca afirmou que o trabalho da nova equipe presidencial continuará baseado na honestidade, na vocação de serviço, na necessidade de incluir os excluídos e de lutar contra a corrupção.

"O novo gabinete tem a missão de mudar Bolívia no plano econômico, social, cultural e estrutural", disse o chefe da diplomacia boliviana.

Morales manteve nos cargos o chanceler e os ministros da Defesa (Wálker San Miguel), Hidrocarbonetos (Carlos Villegas), Fazenda (Luis Arce), Presidência (Juan Ramón Quintana), Águas (Abel Mamani), Produção (Celinda Sosa), Mineração (Guillermo Dalence) e Saúde (Nila Heredia).

Entre os novos integrantes estão Alfredo Rada, ex-vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, que assume o Ministério de Governo (Interior); o economista Gabriel Loza, no Planejamento; e Susana Rivero, encarregada do Ministério de Desenvolvimento Rural e Agropecuário.

O ex-sindicalista Wálter Delgadillo é o ministro do Trabalho, Celima Torrico assume a Justiça, o ex-dirigente do sindicato de professores Víctor Cáceres chefia o Ministério da Educação, e Jerjes Mercado passa a ser o responsável por Obras Públicas e Habitação.

As mudanças foram precipitadas pela renúncia antecipada do ministro de Obras Públicas, o empresário Salvador Ric, na sexta-feira passada.

Em 2006, o então ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Rada, e o de Mineração, Wálter Villarroel, já haviam deixado o ministério.




Fonte: Agência EFE

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