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Terça - 23 de Janeiro de 2007 às 18:23

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O Mato Grosso foi o Estado que mais destinou embalagens vazias de defensivos agrícolas em 2006, com 4.555 toneladas de recipientes processados. De janeiro a dezembro de 2006, o Mato Grosso devolveu 17,1% a mais de volumes do que o total de 2005 (3.891 toneladas). Na frente do Paraná e de São Paulo, o Estado representa hoje 23,2% do total de embalagens vazias processadas no Brasil.

Hoje, os agricultores mato-grossenses possuem uma estrutura bastante abrangente de unidades de recebimento, com centrais em Campo Novo do Parecis (gerenciada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Campo Novo dos Parecís), Campo Verde (gerenciada pela Associação dos Representantes de Produtos Agrícolas de Campo Verde), Canarana (gerenciada pela Associação dos Representantes de Defensivos Agrícolas do Vale do Araguais), Lucas do Rio Verde (gerenciada pela Fundação Rio Verde), Nova Mutum (gerenciada pela Associação dos Revendedores de Defensivos Agrícolas de Primavera don Leste), Rondonópolis (gerenciada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Rondonópolis), Sapezal (gerenciada pela Associação das Revendas de Produtores Agrícolas de Sapezal), Sorriso (gerenciada pela Associação dos Representantes de Produtos Agrícolas de Sorriso), Diamantino (gerenciada pela Associação dos Representantes de Produtos Fitossanitários de Diamantino), Mirasol do Oeste (gerenciada pela Associação de Revendas de Agrotóxicos de Mirasol do Oeste e Região) e Tangará da Serra (gerenciada pela Associação dos Distribuidores de Produtos Agropecuários de Tangará da Serra).

Entre as unidades de recebimento estão ainda os postos de Tapural (gerenciado pela Associação das Revendas de Agrotóxicos de Tapural), Cuiabá (gerenciado pela Associação dos Revendedores e Representantes de Insumos Agropecuários de Cuiabá e Várzea Grande), Matupá (gerenciado pela ASSORENO - Associação dos Revendedores de Defensivos Agrícolas do Extremo Norte de Mato Grosso) e Boa Esperança (gerenciado pela ARPAS - Associação dos Representantes de Produtos Agrícolas de Sorriso).

Os resultados positivos são fruto do trabalho contínuo de agricultores, fabricantes (representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – inpEV), canais de distribuição e poder público. No Mato Grosso, o sistema conta com importantes parceiros como o INDEA (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso), entidade ligada a Seder (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural), SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e FAMATO (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso).

Acompanhe os índices de crescimento dos Estados no ano de 2006, em comparação a 2005:

Estado Crescimento (%) Volume 2005 (ton) Volume 2006 (ton)

Mato Grosso 17,1 3.891 4.554

Alagoas 53,2 39 61

Bahia 22,9 969 1.191

Ceará 66,8 33 55

Espírito Santo 105,9 88 182.9

Maranhão 10,4 203 224.6

Mato Grosso do Sul 15,5 965 1.115

Minas Gerais 17,2 1.449 1.699

Pernambuco 25,6 136 171

Piauí 182,7 25 72

Rio Grande do Sul 26,7 1.464 1.854

Rondônia 54,9 25 39

Santa Catarina 24,7 386 481

São Paulo 11,8 2.597 2.905

Tocantins 87,1 35 65

Mais informações sobre o inpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis em www.inpev.org.br.

SOBRE O INPEV

O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos, devolvidas nas unidades de recebimento credenciadas de acordo com a Lei nº 9.974/2000 (legislação federal) e o Decreto Federal nº 4.074/2000. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui como associadas 64 empresas e sete entidades de classe do setor.





Fonte: Diário de Cuiabá

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