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Internacional
Terça - 23 de Janeiro de 2007 às 14:16

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O Papa João Paulo II, com a saúde abalada há vários anos, pensou em renunciar no ano 2000, ao completar 80 anos, afirma seu ex-secretário pessoal, Stanislaw Dziwisz, em um livro que será lançado esta semana, segundo um trecho divulgado pela imprensa italiana.

"O Papa João Paulo II pensou em renunciar em 2000, quando tinha 80 anos, e convocou uma reunião restrita ao mais alto nível da Cúria para decidir o caminho a seguir", afirmou Dziwisz, que durante quase 40 anos foi o secretário particular do Papa polonês.

O cardeal Dziwisz, atualmente arcebispo de Cracóvia, é o autor do livro "Uma vida com Karol", que chegará às livrarias italianas na quarta-feira.

Segundo o testamento espiritual de João Paulo II, divulgado poucos dias depois de sua morte em 2 de abril de 2005, o Papa pensou, de fato, no ano 2000 em renunciar, mas considerou que como Deus salvara sua vida no atentado de 1981 também saberia indicar quando abandonar suas funções.

O direito canônico prevê a possibilidade de um Sumo Pontífice renunciar ao cargo e o tema foi abordado em várias oportunidades pela imprensa italiana durante os últimos anos de vida de João Paulo II.

O assunto também foi mencionado publicamente em maio de 2002 pelo então cardeal alemão Josef Ratzinger, prefeito da Congregação para a doutrina da fé.

"Se o Papa considerar que não pode prosseguir de nenhuma maneira, então renunciará", afirmou na ocasião o homem que em abril de 2005 virou Bento XVI, o sucessor de João Paulo II.





Fonte: EFE

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