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Cidades/Geral
Segunda - 25 de Março de 2013 às 15:36

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Um empresário, do ramo de mineração, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ontem à noite, em Várzea Grande. F.R.D. estava em companhia de M.T., também preso. Eles estavam no hangar de propriedade do empresário. Ele é suspeito de ter ordenado a morte do ex-sócio, Valdinei Mauro de Souza.

Na manhã desta segunda-feira, a desembargadora plantonista, Maria Helena Póvoas, acatou pedido da defesa do empresário e concedeu habeas corpus. "O inquérito estava eivado de falhas e há cunho político na denúncia feita, com o claro interesse em atingir meu cliente. Vamos tomar as providências necessárias", afirmou o advogado Avelino Tavares.

As prisões foram fruto de uma parceria entre o Gaeco e a Polícia Civil, que investigavam o atentado desde abril do ano passado. F.R.D. é apontado pelo Ministério Público Estadual e Polícia Civil como suspeito da autoria de vários outros crimes. "Isto é só o começo. Pelo que já foi apurado, o empresário seria o ‘novo Arcanjo"", afirma uma das fontes.

F.R.D. é proprietário de empresas concessionárias de água, propriedades rurais e lavras mineradoras no Estado e seria investigado pela prática de outros crimes em Mato Grosso. A acusação que resultou na sua prisão é relativa ao caso ocorrido em 12 de abril do ano passado. Valdinei e Wanderley Torres visitavam uma propriedade rural, na região da Praia Grande, em Várzea Grande, quando foram cercados por quatro homens, que dispararam mais de 20 tiros. Torres ficou ferido. Os dois sobreviveram. Valdinei acusou F.R.D., de quem foi sócio, de ser o mandante do crime.

Aos policiais, ele teria contado que rompeu a sociedade após desacertos e que, a partir daí, teria sido perseguido por ex-sócio.






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