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Cidades/Geral
Terça - 23 de Janeiro de 2007 às 08:17

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A polêmica que envolve a tentativa de reajuste da tarifa de transporte coletivo, em Cuiabá, teve um novo capítulo, ontem. Os vereadores Lúdio Cabral (PT), Luiz Poção (sem partido) e Domingos Sávio (PMDB), além de representantes de entidades contrárias ao aumento de R$ 1,85 para R$ 2,05, suspeitam que os 75 ônibus que circulam pela Capital não são novos. A comissão pediu ao promotor de Defesa da Justiça e Cidadania, Alexandre Guedes, que apure os "fatos".

Durante a reunião, o vereador Luiz Poção disse que chegaram até ele informações de que a frota nova teria circulado apenas por alguns dias e depois "sumido" da linha.

O vereador Domingos Sávio também acredita que a frota tenha sido "maquiada" e voltou a criticar a tentativa de reajuste. Lúdio Cabral destacou que, além de investigar se a Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU) usou de subterfúgio para anunciar novos carros, é preciso estudar mecanismos de controle no serviço.

Depois de ouvir, pacientemente, todos os membros da comissão, o promotor garantiu que o trabalho está sendo feito, mas apontou as dificuldades.

"Não existe parâmetro de cálculo da planilha a não ser o do Ministério dos Transportes", insiste. "O que preocupa é estabelecer procedimento para conseguir parâmetros", completa. Guedes acrescentou que é preciso conhecer o histórico dos cálculos para encontrar as "falhas". Segundo assessoria de imprensa da MTU, as empresas Norte-Sul, Sol-Bus e Pantanal adquiriram 25 ônibus novos cada. A frota atende 240 mil passageiros. "São todos novos e estão à disposição para perícia", assegura Bruno Paiva, membro da MTU. Para ele, a polêmica tem motivação "política".





Fonte: Folhabnet

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