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Cidades/Geral
Terça - 23 de Janeiro de 2007 às 08:03

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As mortes ocorridas na segunda-feira, dia 22, na sede da delegacia da Polícia Federal serão apuradas simultaneamente num processo administrativo interno e também num inquérito da Polícia Civil. Segundo o delegado executivo da PF, José Maria Fonseca, houve um homicídio seguido de suicídio e as duas vítimas eram funcionários recém admitidos pela Polícia Federal – uma agente e um escrivão.

Alegando que ainda precisava fazer a comunicação aos parentes das vítimas, o delegado José Maria Fonseca deu poucos detalhes sobre o caso. Segundo ele, o crime ocorreu no meio da tarde quando a agente se preparava para sair num carro da Polícia Federal. O escrivão teria se aproximado com uma pistola calibre 9 milímetros e disparado contra a cabeça dela e, na seqüência, contra si.

O delegado informou que um outro policial chegou a presenciar o crime, mas não teve tempo de reagir – já que os disparos teriam sido feitos sem qualquer aviso ou discussão prévia.

Os representantes da Polícia Federal não confirmaram os nomes das vítimas, mas a reportagem apurou que trata-se do escrivão Ari Rodrigo Reis dos Santos,27, e da agente Fábia Alex Sandra Ramos, 34 anos. Ele é do Rio de Janeiro, casado e estava em Rondonópolis desde que foi incorporado à Polícia Federal, há seis meses.

Fábia Ramos, também casada, morava em Rondonópolis com o marido e a filha de sete anos. Ela foi admitida na Polícia Federal por concurso e trabalhava na delegacia de Rondonópolis desde o final do ano passado. Antes de entrar para a Polícia Federal, Fábia foi funcionária por muitos anos numa agência do Banco do Brasil no município, onde é muito conhecida e prestigiada. O corpo dela está sendo velado na sede do Rotary Clube Leste.

Causas O delegado José Maria Fonseca descartou a possibilidade de crime passional. Segundo ele, os dois se conheciam há pouco tempo e tinham um relacionamento estritamente profissional.

O delegado disse também que o escrivão não apresentava indícios de problemas psicológicos, mas não descarta a possibilidade de que o caso tenha sido motivado por stress.

“Estamos todos consternados e surpresos. As investigações vão esclarecer o que ocorreu e também devem nos fornecer dados para evitar que esse tipo de coisa volte a acontecer”, disse José Maria Fonseca.

A Polícia Civil deverá dar mais informações sobre o caso nesta terça-feira.





Fonte: Primeira Hora

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