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Nacional
Segunda - 22 de Janeiro de 2007 às 17:30

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O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, comemorou hoje a sinalização do ministro da Fazenda Guido Mantega, durante o anúncio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de que o governo começa a levar em consideração atingir a meta de superávit nominal (antes do pagamento de juros). "Finalmente o governo fala disso. O que interessa é superávit nominal. O que interessa é pagar todas as contas. Os juros são gastos também."

Skaf disse ainda que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve promover uma queda contínua de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros em todas as reuniões desse ano para que a Selic chegue ao final do ano em torno de 9% nominais. "Nas primeiras reuniões, até para dar um tom e uma sinalização (de que o governo pretende manter a trajetória de queda dos juros), seria positivo", afirmou Skaf.

Segundo ele, o tom do PAC é de crescimento e, sem dúvida nenhuma, a política monetária apertada dos últimos anos prejudicou o avanço do PIB. "Os altíssimos juros representam maior despesa e maior gasto público. Muitas vezes se fala em gasto público, mas não se considera o juro."





Fonte: AE

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