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Juro futuro encerra em baixa após divulgação do PAC
O mercado de juros fechou em queda após a divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, tradicionalmente o mais negociado, terminou o dia projetando taxa de 12,36% ao ano, ante taxa de 12,39% ao ano projetada no encerramento dos negócios na sexta-feira.
O evento mais esperado da semana, a divulgação do PAC, ocorreu exatamente como era esperado e não causou nenhuma emoção no mercado de juros. As medidas confirmaram tudo o que já vinha sendo ventilado nos últimos dias e, dessa forma, não causaram reação.
Como o risco de o PAC trazer medidas inflacionárias ou de maior flexibilidade fiscal não se confirmou - ou, pelo menos, ficou restrito ao que já era conhecido -, o mercado de juros encontrou espaço para reduzir as taxas, especialmente nos contratos de longo prazo.
Foi confirmado o volume de investimentos do PAC de R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010, que deve vir da parceria do poder público e do setor privado - sendo que pouco mais da metade desse volume será destinado ao setor de energia elétrica. Também vieram as medidas de desoneração para vários setores da economia e alterações regulamentares que visam facilitar os investimentos.
Havia grande expectativa em relação à forma como o programa trataria a meta de superávit primário. E, também nesse ponto, não houve surpresas. O PAC não mexe na meta de superávit de 4,25% do PIB, mas prevê a ampliação ao longo dos próximos quatro anos do Projeto Piloto de Investimento (PPI) do atual 0,15% do PIB, estabelecido em 2006, para 0,5% do PIB por ano - volume que poderá ser descontado nas contas de superávit primário.
O evento mais esperado da semana, a divulgação do PAC, ocorreu exatamente como era esperado e não causou nenhuma emoção no mercado de juros. As medidas confirmaram tudo o que já vinha sendo ventilado nos últimos dias e, dessa forma, não causaram reação.
Como o risco de o PAC trazer medidas inflacionárias ou de maior flexibilidade fiscal não se confirmou - ou, pelo menos, ficou restrito ao que já era conhecido -, o mercado de juros encontrou espaço para reduzir as taxas, especialmente nos contratos de longo prazo.
Foi confirmado o volume de investimentos do PAC de R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010, que deve vir da parceria do poder público e do setor privado - sendo que pouco mais da metade desse volume será destinado ao setor de energia elétrica. Também vieram as medidas de desoneração para vários setores da economia e alterações regulamentares que visam facilitar os investimentos.
Havia grande expectativa em relação à forma como o programa trataria a meta de superávit primário. E, também nesse ponto, não houve surpresas. O PAC não mexe na meta de superávit de 4,25% do PIB, mas prevê a ampliação ao longo dos próximos quatro anos do Projeto Piloto de Investimento (PPI) do atual 0,15% do PIB, estabelecido em 2006, para 0,5% do PIB por ano - volume que poderá ser descontado nas contas de superávit primário.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246686/visualizar/
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