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Economia
Segunda - 22 de Janeiro de 2007 às 10:19

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A mão-de-obra braçal é a opção de cerca de 70% dos cotonicultores mato-grossenses, conforme o presidente da Ampa, Sérgio De Marco. Os outros 30% evitam a contratação de trabalhadores temporários. Segundo ele, para fugir de processos e encargos trabalhistas, muitos produtores preferem substituir a capina pelo uso de herbicidas, embora a última opção seja mais cara. De Marco não possuía o cálculo de quanto mais ‘salgado’ é optar pelo uso do agroquímico.

“Por isso ainda tem pouca gente contratando funcionários para realizar a capina”, diz. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondonópolis, Itiquira e São José do Povo, Moacir Mafra, destaca que a entidade não possui levantamento de quantos trabalhadores estão em busca de um emprego temporário na capina de algodão. Segundo ele, principalmente as pessoas que vêm de fora acabam não procurando o sindicato.

A coordenadora do Sine de Rondonópolis, Maria das Graças Castro, revela que a maior parte da mão-de-obra que está em busca de uma vaga nas lavouras da pluma vai direto às fazendas da região, sem procurar o encaminhamento da instituição. Conforme o presidente da Ampa, normalmente as vagas existentes nas fazendas são encaminhadas ao Sine, que se encarrega de enviar os candidatos para concorrer pela oportunidade de emprego.





Fonte: Diário Regional

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