Boi: consumo não evolui mas margens estreitas impedem recuos para a carne
O estreitamento das margens da indústria ao longo da semana, as piores registradas no ano, impede recuos para os preços da carne bovina, embora haja necessidade de estimular as vendas. Os frigoríficos paulistas que fazem desossa, que em janeiro chegaram a apurar receita 32,0% superior ao preço pago pela arroba, trabalham hoje com uma margem de 21,0%.
Para manter o mercado estável, nos últimos sete dias as indústrias elevaram os preços da carne de dianteiro em 1,0%. O consumo destes cortes aumenta nos períodos em que a população está menos capitalizada. Para a terceira semana do mês, comparando com janeiro e fevereiro, as cotações atuais estão 2,3% e 7,0% menores, respectivamente.
Com as escalas de abate curtas, em média, de 2 a 3 dias, o comportamento do mercado de carne demonstra que o consumo atual, proporcionalmente, está ruim, informa a Scot Consultoria.
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