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Carlos Brito quer baixar Lei Seca na Grande Cuiabá
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, anunciou a implantação da chamada “Lei Seca”, com o fechamento, no início da madrugada, dos bares dos bairros periféricos da Grande Cuiabá. Com essa medida, a Polícia pretende diminuir o número de assassinatos que chegou a 335 no ano passado em Cuiabá e Várzea Grande. O secretário segue o exemplo de cidades que já foram violentas como Diadema e Guarulhos, em São Paulo, e Campo Grande (MS) cujos índices de assassinatos caíram visivelmente com a implantação desta lei.
Brito lembrou que será um trabalho realizado de forma voluntária, pois tanto Cuiabá como Várzea Grande não possuem lei limitando o horário de funcionamento de bares e lanchonetes. Acrescentou que os proprietários de bares na região onde ocorrem grande número de assassinatos serão convidados a fechar as portas mais cedo. A expectativa é reduzir pela metade o número de execuções. O projeto é apontado como umas das prioridades do secretário.
“Não podemos entender que a morte é aceitável. Por isso, vamos fazer tudo o que for possível para evitá-la ao máximo, principalmente em relação aos crimes contra a vida”, ressaltou. De acordo com o plano, os proprietários de bares e lanchonetes serão convidados a participar do programa de adesão.
Caso a maioria não concorde com a sugestão, então a polícia passará a agir com mais rigor com a realização de blitz constantes, principalmente nas madrugadas dos fins de semana. O Corpo de Bombeiros fará uma fiscalização intensa nos equipamentos do estabelecimento comercial. “Não é admissível que, para lucrar com a venda de alguns goles a mais, o comerciante não se sensibilize”, argumenta o secretário.
A lei seca voluntária tem como base um projeto idêntico desenvolvido há dois anos pelo coronel PM Sidnei Figueiredo de Souza, na região do Coxipó. Na ocasião, o trabalho experimental durou dois meses, e envolveu 50 de um total de 70 bares distribuídos por cerca de 120 bairros existentes no Coxipó. O resultado foi uma redução de 60% dos homicídios da região atendida pelo 9º Batalhão.
O secretário ainda não determinou uma data para o plano entrar em vigor, pois acredita que o acordo terá mais chance de apresentar resultado positivo se for implantado após uma reunião entre Polícia Militar, Polícia Civil e comerciantes de bares e lanchonetes. Para Brito, a lei seca passa a ser uma ferramenta a mais, pois no entendimento do secretário, somente um trabalho de combate às causas que levam a matança desenfreada na Grande Cuiabá é que pode ter um alcance maior.
Brito destacou que combater o tráfico de drogas também é uma forma de evitar homicídios, pois diminuindo o número de viciados, por tabela se reduz também os furtos, roubos e principalmente assassinatos. As estatísticas deste início de ano comprovam essa assertiva. Das 27 mortes deste ano, metade das vítimas tinha condenação na Justiça.
Brito lembrou que será um trabalho realizado de forma voluntária, pois tanto Cuiabá como Várzea Grande não possuem lei limitando o horário de funcionamento de bares e lanchonetes. Acrescentou que os proprietários de bares na região onde ocorrem grande número de assassinatos serão convidados a fechar as portas mais cedo. A expectativa é reduzir pela metade o número de execuções. O projeto é apontado como umas das prioridades do secretário.
“Não podemos entender que a morte é aceitável. Por isso, vamos fazer tudo o que for possível para evitá-la ao máximo, principalmente em relação aos crimes contra a vida”, ressaltou. De acordo com o plano, os proprietários de bares e lanchonetes serão convidados a participar do programa de adesão.
Caso a maioria não concorde com a sugestão, então a polícia passará a agir com mais rigor com a realização de blitz constantes, principalmente nas madrugadas dos fins de semana. O Corpo de Bombeiros fará uma fiscalização intensa nos equipamentos do estabelecimento comercial. “Não é admissível que, para lucrar com a venda de alguns goles a mais, o comerciante não se sensibilize”, argumenta o secretário.
A lei seca voluntária tem como base um projeto idêntico desenvolvido há dois anos pelo coronel PM Sidnei Figueiredo de Souza, na região do Coxipó. Na ocasião, o trabalho experimental durou dois meses, e envolveu 50 de um total de 70 bares distribuídos por cerca de 120 bairros existentes no Coxipó. O resultado foi uma redução de 60% dos homicídios da região atendida pelo 9º Batalhão.
O secretário ainda não determinou uma data para o plano entrar em vigor, pois acredita que o acordo terá mais chance de apresentar resultado positivo se for implantado após uma reunião entre Polícia Militar, Polícia Civil e comerciantes de bares e lanchonetes. Para Brito, a lei seca passa a ser uma ferramenta a mais, pois no entendimento do secretário, somente um trabalho de combate às causas que levam a matança desenfreada na Grande Cuiabá é que pode ter um alcance maior.
Brito destacou que combater o tráfico de drogas também é uma forma de evitar homicídios, pois diminuindo o número de viciados, por tabela se reduz também os furtos, roubos e principalmente assassinatos. As estatísticas deste início de ano comprovam essa assertiva. Das 27 mortes deste ano, metade das vítimas tinha condenação na Justiça.
Fonte:
Folhabnet
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246851/visualizar/
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