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Richarson quer ser o primeiro presidente hispânico dos Estados Unidos
O governador do Novo México, Bill Richardson, anunciou neste domingo a formação de um comitê exploratório presidencial e entrou na disputa pela nomeação democrata para a eleição de 2008, o que pode transformá-lo no primeiro hispânico a chegar à Casa Branca.
Em uma entrevista à emissora ABC exibida neste domingo, Richarson, 59 anos, disse que tentará captar uma ampla faixa do eleitorado americano com propostas de centro.
"O próximo presidente deve ser capaz de nos dar independência energética, construir escolas melhores, criar postos de trabalho e dar à população dos Estados Unidos, a cada americano, uma oportunidade justa", disse Richardson.
"Vou concorrer como um americano orgulhoso de ser hispânico", acrescentou o filho de um americano e uma mexicana.
Além da entrevista, Richardson divulgou um vídeo em seu site na internet (http://www.richardsonforpresident.com), no qual defende a retirada "sem demora" das tropas americanas do Iraque.
"Decidi dar este paso porque devemos reparar o dano cometido contra nosso país durante os últimos seis anos. Nossa reputação no mundo decaiu, nossa economia se fragilizou e tanto o civismo como a decência em nosso governo foram se desvanecendo", disse.
"O próximo presidente dos Estados Unbidos deve retirar nossas tropas do Iraque sem demora", afirma.
"Servi como embaixador na ONU e como secretário de Energia. Conheço o Oriente Médio e está claro que nossa presença no Iraque não é de nenhuma ajuda", opinou.
"Nosso próximo presidente deve ser capaz de unir um país que está dividido. Está claro que Washington está fraturado", acrescentou.
"Em questões como o meio ambiente, emprego e saúde pública, os governos dos estados tomam a iniciativa. E isto acontece porque não podemos ser partidários, pois não cumpriríamos com nosso trabalho. Esta é uma lição que aprendi como governador e isto é o que farei como presidente", sustentou.
Richardson, que foi congressista, secretário de Energia do governo Bill Clinton e seu embaixador na ONU, fala espanhol de modo fluente e acaba de iniciar seu segundo mandato como governador.
Recentemente foi nomeado enviado especial para temas migratórios pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.
Nascido em 15 de novembro de 1947 em Pasadena (Califórnia) - é imprescindível ter nascido nos Estados Unidos para concorrer à presidência -, Richardson cresceu na capital do México antes que sua família decidisse retornar aos Estados Unidos, onde cursou a universidade.
Está casado com Barbara, não tem filhos e é católico.
A formação de um "comitê exploratório" é o primeiro passo formal que os candidatos adotam para entrar no processo das primárias e "caucus", que servem para que os partidos democrata e republicano nomeiem os candidatos à presidência.
Richardson é o oitavo democrata a anunciar a pretensão de obter a indicação do partido para suceder Bush e terá como rivais, entre outros, a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton, o jovem e carismático senador negro Barack Obama e o ex-senador John Edwards, candidato a vice na chapa de John Kerry na presidencial de 2004.
No lado republicano, os mais cotados no momento para concorrer à presidência são o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani e o senador John McCain.
Em uma entrevista à emissora ABC exibida neste domingo, Richarson, 59 anos, disse que tentará captar uma ampla faixa do eleitorado americano com propostas de centro.
"O próximo presidente deve ser capaz de nos dar independência energética, construir escolas melhores, criar postos de trabalho e dar à população dos Estados Unidos, a cada americano, uma oportunidade justa", disse Richardson.
"Vou concorrer como um americano orgulhoso de ser hispânico", acrescentou o filho de um americano e uma mexicana.
Além da entrevista, Richardson divulgou um vídeo em seu site na internet (http://www.richardsonforpresident.com), no qual defende a retirada "sem demora" das tropas americanas do Iraque.
"Decidi dar este paso porque devemos reparar o dano cometido contra nosso país durante os últimos seis anos. Nossa reputação no mundo decaiu, nossa economia se fragilizou e tanto o civismo como a decência em nosso governo foram se desvanecendo", disse.
"O próximo presidente dos Estados Unbidos deve retirar nossas tropas do Iraque sem demora", afirma.
"Servi como embaixador na ONU e como secretário de Energia. Conheço o Oriente Médio e está claro que nossa presença no Iraque não é de nenhuma ajuda", opinou.
"Nosso próximo presidente deve ser capaz de unir um país que está dividido. Está claro que Washington está fraturado", acrescentou.
"Em questões como o meio ambiente, emprego e saúde pública, os governos dos estados tomam a iniciativa. E isto acontece porque não podemos ser partidários, pois não cumpriríamos com nosso trabalho. Esta é uma lição que aprendi como governador e isto é o que farei como presidente", sustentou.
Richardson, que foi congressista, secretário de Energia do governo Bill Clinton e seu embaixador na ONU, fala espanhol de modo fluente e acaba de iniciar seu segundo mandato como governador.
Recentemente foi nomeado enviado especial para temas migratórios pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.
Nascido em 15 de novembro de 1947 em Pasadena (Califórnia) - é imprescindível ter nascido nos Estados Unidos para concorrer à presidência -, Richardson cresceu na capital do México antes que sua família decidisse retornar aos Estados Unidos, onde cursou a universidade.
Está casado com Barbara, não tem filhos e é católico.
A formação de um "comitê exploratório" é o primeiro passo formal que os candidatos adotam para entrar no processo das primárias e "caucus", que servem para que os partidos democrata e republicano nomeiem os candidatos à presidência.
Richardson é o oitavo democrata a anunciar a pretensão de obter a indicação do partido para suceder Bush e terá como rivais, entre outros, a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton, o jovem e carismático senador negro Barack Obama e o ex-senador John Edwards, candidato a vice na chapa de John Kerry na presidencial de 2004.
No lado republicano, os mais cotados no momento para concorrer à presidência são o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani e o senador John McCain.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246925/visualizar/
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